Home Belo Horizonte Embate entre o prefeito de BH e o presidente da Câmara Municipal não vai parar tão cedo

Embate entre o prefeito de BH e o presidente da Câmara Municipal não vai parar tão cedo

5 de agosto de 2023, 08h25 | Por Redação - Blog do Lindenberg

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Por Hoje em dia / Blog do Lidenberg

Com a devida vênia, ao chamar o secretário de governo da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Josué Valadão, de fujão, o presidente da Câmara de Vereadores, Gabriel Azevedo, extrapolou. Não precisava ir tão longe. E era uma discussão para discutir o projeto da prefeitura para o aeroporto Carlos Prates. Mas acabou sendo interrompida com o secretário da prefeitura se retirando e dando fim à reunião.

Uma atitude de Gabriel que não se coaduna com o seu comportamento elegante, sobretudo quando num ambiente em que o secretário da prefeitura estava em visita à Câmara Municipal. Na verdade, essa disputa entre o secretário de governo da PBH e o vereador Gabriel Azevedo não é de hoje e se inscreve na disputa que o presidente da Câmara Municipal trava com o prefeito Fuad Noman. É uma briga que não começou hoje, mas destoa do comportamento lhano do presidente da Câmara, sempre muito simpático sobretudo nas redes sociais, não se furtando a conceder autógrafos e até dedicando atenção impar a um feirante do mercado municipal. Daí se estranhar o ataque frontal ao secretário Josué Valadão, cabendo ao secretário de comunicação da PBH o comentário nas redes sociais, ao transcrever o seguinte texto: – o dia hoje foi muito pesado. Nosso secretário Valadão foi fortemente atacado pelo presidente da Câmara Municipal. Extrapolou em muito a imunidade parlamentar”, disse José Luiz.
Na verdade, Josué Valadão foi uma espécie de bucha de canhão para o presidente da Câmara Municipal. A briga não é com ele, embora em alguns minutos da discussão, pudesse parecer. A disputa é com o prefeito Fuad Noman que ainda não se definiu como candidato à reeleição. Mas deve se definir sim, no momento oportuno, se bem que esse momento é dele e de ninguém mais. De qualquer forma, a disputa vai engrossando, mas Gabriel não deve perder a linha, até por que ele sabe a hora certa de dar o bote, até por que a Câmara Municipal aprovou recentemente uma lei que altera a Lei Orgânica do município com alterações que facilitam a abertura de um processo de impeachment contra o prefeito Fuad Noman. Ontem a PBH divulgou uma nota de repúdio à manifestação de Gabriel, até por que o presidente da Câmara teria desrespeitado o procurador do município de Belo Horizonte. E a Câmara também soltou uma nota de repúdio.

Mas quem está passando apertado mesmo é a deputada federal, por São Paulo, Carla Zambelli que teria comprado os serviços de um hacker para invadir o Conselho Nacional de Justiça e teria até levado o hacker Walter Delgatti Neto até ao então presidente Jair Bolsonaro, numa tentativa de fraudar o resultado das urnas. Segundo Delgatti, o encontro com Bolsonaro foi intermediado por Carla Zambeli.
Num outro front, a Polícia Federal prendeu quinta-feira um fazendeiro, em Santarém, cidade que Lula visita nessa sexta-feira, que disse que “daria um tiro na barriga” de Lula. Ao ser preso pela Polícia Federal, o fazendeiro – que chegou a perguntar onde Lula costuma se hospedar – disse que participou da invasão do prédio da Câmara dos Deputados, dia oito de janeiro, e confessou que ter financiado um acampamento em frente ao Batalhão de Engenharia de Construção, em Santarém. Durante buscas da Polícia Federal, foi encontrado um contrato de compra e venda no valor de 2,5 milhões de reais. No mesmo jargão, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão contra um homem, de Belém do Pará, suspeito de propagar nas redes sociais – um terreno livre que precisa de controle – ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente Lula visitará Belém do Pará no próximo dia oito para participar da Cúpula da Amazônia. É a segunda ameaça que Lula recebe da região do Pará.

Foto: reprodução

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