Por Itatiaia
Uma reunião do Diretório Nacional do PT aprovou, na noite desta segunda-feira (28), que o partido possa ter candidatura própria a prefeito de Belo Horizonte na eleição do ano que vem.
A decisão, no entanto, não foi unanime. A coluna apurou que o grupo mais próximo do ex-deputado Virgilio Guimarães ainda demonstra resistência à candidatura própria – há diálogos abertos com outros nomes que se apresentam para a disputa, como o do senador Carlos Viana (Podemos) e o do ex-vice governador Paulo Brant (PSB).
Uma outra ala do PT mineiro ainda tenta aproximar o partido junto ao atual prefeito Fuad Noman (PSD). No início do ano, inclusive, Fuad chegou a se reunir com interlocutores do presidente Lula (PT) para sondar a possibilidade e alinhavar um aceno pelo apoio.
Apesar de ainda não existir unidade, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, desembarca em Belo Horizonte no próximo sábado (2) para agendas na capital e em Contagem. Em BH, Gleisi deve ainda participar de uma plenário para definir o nome da pré-candidatura petista caso, de fato, o partido decida por ter candidatura própria.
O favorito, neste cenário, é o deputado federal Rogério Correia, que vem costurando a pré-candidatura há alguns meses. Há uma expectativa de que o parlamentar consiga o apoio da deputada estadual Macaé Evaristo para ser o nome petista na disputa, unificando, assim, os dois principais grupos internos do PT. Beatriz Cerqueira, aliada de Correia há anos, também tem embarcado nas articulações em torno do nome do deputado.
Apesar de todas as construções, uma coisa é consenso dentro do partido: a decisão final será de Lula.
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