Por DCM
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou uma decisão unânime ao ordenar a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o juiz Marlos Melek, que atua no Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, em Curitiba. As acusações envolvem a participação do magistrado em um grupo nas redes sociais que supostamente incentivava um golpe de estado, bem como ataques direcionados ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Essa ação do CNJ foi uma resposta a uma reclamação formal apresentada pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).
A denúncia da ABJD sugere que o juiz Marlos Melek fazia parte do grupo de mensagens no WhatsApp chamado “Empresários & Política”, que, por sua vez, gerou um inquérito no STF para investigar a colaboração de empresários no financiamento de movimentos golpistas contra o resultado das eleições que levaram Luiz Inácio Lula da Silva à presidência no ano passado.
Entre os membros deste grupo de WhatsApp, estavam empresários conhecidos por suas posições bolsonaristas, tais como Luciano Hang, proprietário da Havan, Ivan Wrobel, da W3 Engenharia, Marco Aurélio Raymundo da Moormaii, José Koury, da Barra World, Afrânio Barreira Filho da Cocobambu, e Meyer Joseph Nigri, um dos proprietários da Tecnisa.
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