Por Metrópoles
Cientistas da Alzheimer’s Disease International publicaram uma pesquisa que mostra 12 hábitos capazes de aumentar o risco de demência. De acordo com a análise, há fatores modificáveis para a doença que “rouba a memória”. Os estudiosos seguiram como base o relatório Prevenção, intervenção e cuidados com a demência, da revista The Lancet.
Para os pesquisadores, a exemplo da médica Dame Louise Robinson, professora da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, a demência pode ser retardada ou prevenida quando se opta por boas escolhas de estilo de vida. “Corações, corpos e cérebros saudáveis devem ser o nosso mantra”, orientou a especialista em envelhecimento ao portal The Sun.
Até então, não existe cura para a demência, embora estejam na fase de testes três medicamentos que podem amenizar o progresso da doença. Diretora da Alzheimer’s Disease International, Paola Barbarino concedeu entrevista ao tabloide britânico. Na conversa, ela defendeu a tese: “O velho ditado afirma que é melhor prevenir do que remediar”.
“Na ausência de cura, a redução de riscos é a melhor ferramenta que temos disponível atualmente. Entendemos que nem sempre é fácil, mas não haverá uma pílula mágica por algum tempo”, reiterou Paola.
Conforme a Alzheimer’s Association, a doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum, além de ser um termo geral usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não consegue mais funcionar corretamente. No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas vivem com algum tipo da enfermidade, enquanto em todo o mundo, são 44 milhões.
Abaixo, confira os 12 hábitos que elevam o risco de demência.
1. Fumar
2. Inatividade física
3. Consumo excessivo de álcool
4. Poluição do ar
5. Ferimento na cabeça
6. Contato social pouco frequente
7. Menos educação
8. Obesidade
9. Hipertensão
10. Diabetes
11. Depressão
12. Deficiência auditiva
Foto: Andreus/Getty Images