Por DCM
A jornalista Mônica Waldvogel, que abordou a suposta ligação entre o PT (Partido dos Trabalhadores) e o grupo palestino Hamas, responsável pelo ataque a Israel no último sábado (7), desencadeando um conflito no Oriente Médio, fez uma retratação de sua declaração.
No programa “Em Ponto” da GloboNews, na segunda-feira (9), ela havia afirmado que o governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, membro do PT, teria evitado repudiar diretamente os ataques do grupo devido a essa suposta conexão entre o partido e o grupo terrorista.
“A atenção se voltou para o fato de que o governo brasileiro procurou evitar mencionar o nome do grupo Hamas. Isso se deve em parte à perspectiva do Partido dos Trabalhadores, que enxerga o Hamas como resistência, devido à falta de negociações que garantam um status melhor para a Palestina”, declarou a jornalista.
A âncora do programa, no entanto, “reformulou” suas falas no programa desta terça-feira (10). Waldvogel disse também que conversou com um assessor da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e ele chamou a atenção para o fato de que, oficialmente, jamais existiram ligações entre o partido e o Hamas.
“Eu disse que o tema era sensível porque parte do PT tem ligação com essa organização palestina. Mas, mais preciso teria sido dizer que parte do PT apoia ou tem simpatia pelo Hamas, como já explicitou em algumas oportunidades”, afirmou.
Assista abaixo:
Nota de esclarecimento sobre termo usado no Em Ponto a respeito da omissão do nome do Hamas na nota oficial do governo brasileiro que condenou os ataques terroristas em Israel. @MonicaWaldvogel conversou com um assessor da presidente Gleisi Hoffmann e ele chamou a atenção para… pic.twitter.com/mrZ4gprz4n
— GloboNews (@GloboNews) October 10, 2023
Foto: Reprodução