Por DCM
Em seu 10º mês de mandato, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 53% dos eleitores brasileiros e desaprovado por 40%.
Tais números foram obtidos a partir de uma pesquisa divulgada na última terça-feira (24), conduzida pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) a pedido da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
A pesquisa entrevistou 2.000 eleitores por telefone entre os dias 12 e 16 de outubro de 2023 e possui uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais com um nível de confiança de 95%. Dentre os entrevistados, 7% afirmaram não saber ou não responderam.
Em comparação com a pesquisa anterior, realizada em setembro deste ano, a taxa de desaprovação do governo do petista aumentou 2 pontos percentuais, passando de 38% para 40%. Da mesma forma, a aprovação à gestão petista diminuiu 2 pontos percentuais no mesmo período, caindo de 55% para 53%.
A pesquisa também forneceu informações detalhadas com base em diversos critérios:
Sexo: O governo Lula recebe um apoio numericamente maior entre as mulheres, com 54% de aprovação, enquanto metade (50%) dos homens aprovam a gestão petista
Idade: Jovens de 16 a 24 anos são os que mais aprovam o governo do presidente, com 57% de aprovação. Por outro lado, aqueles com idades entre 25 e 44 anos e os idosos (60 anos ou mais) possuem as maiores taxas de desaprovação, com 43% e 42%, respectivamente.
Instrução: Dois em cada três pessoas que completaram o ensino fundamental aprovam o governo Lula.
Renda Familiar: O governo Lula é mais aprovado entre os eleitores com renda familiar de até 2 salários mínimos, atingindo uma taxa de 58% de aprovação. Por outro lado, cerca de metade (48%) dos eleitores mais ricos, que recebem mais de 5 salários mínimos, desaprovam a administração.
Região: A região Nordeste, que é um reduto do PT (Partido dos Trabalhadores), é aquela que mais aprova o atual governo, com 64% de aprovação. As regiões Norte, Centro-Oeste e Sul possuem, respectivamente, taxas de desaprovação de 47%, 46% e 45%.
Pelo fato de não ser um ano eleitoral, a pesquisa não necessita de registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Foto: Reprodução