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Há um massacre na faixa de Gaza que pune até a população civil O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reafirmou, em declaração à imprensa internacional hoje, que Israel não pretende entrar em um acordo de cessar-fogo com o Hamas

30 de outubro de 2023, 15h18 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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O que aconteceu

“Assim como os EUA não concordariam com um cessar-fogo após o Pearl Harbor ou o 11 de setembro, Israel não está disposto com um cessar-fogo”, disse o premiê, citando o ataque do Japão contra uma base naval dos EUA em 1941 e o atentado da Al-Qaeda de 2001.

Netanyahu afirmou que um cessar-fogo seria pedir para Israel “se render à barbárie e ao terrorismo”: “Esse é o momento da guerra pelo nosso futuro comum”, declarou.

O premiê ainda alegou que o Exército de Israel está se “esforçando” para não acertar civis, apesar dos relatos de desastre humanitário no local. Netanyahu e os oficiais israelenses acusam o Hamas de utilizarem os palestinos como “escudo humano”.

Estão usando civis como escudos. Enquanto eles fizerem isso e a comunidade internacional continuar culpando Israel, eles vão continuar fazendo isso, vão continuar usando porões de hospitais em Gaza para espalhar sua rede de terror. – Declaração de Netanyahu à imprensa internacional

Na madrugada desta segunda, as tropas militares afirmaram ter realizado ataques contra cerca de 600 alvos do Hamas na Faixa de Gaza, incluindo locais de armazenamento de armas, esconderijos e locais de preparação enquanto a incursão continua a expandir as operações terrestres.

Palestinos no norte de Gaza relataram ataques aéreos e de artilharia. Os mísseis israelenses atingiram áreas próximas dos hospitais Al-Shifa e Al-Quds.

Até o momento não foi comunicado o total de vítimas dos últimos confrontos na Faixa de Gaza. Mais de 8 mil pessoas morreram desde o início da guerra, em 7 de outubro, segundo informou o Ministério da Saúde palestino. Do lado de Israel, cerca de 1,4 mil pessoas foram mortas.

Foto: Christophe Ena/Reuters

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