O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nessa sexta-feira o presidente Joe Biden por não ter peito para acabar com a guerra entre israelenses e palestinos. “Ora, o homem mais forte do mundo não teve sensibilidade para acabar com a guerra entre Israel e o Hamas”.
A crítica a Joe Biden foi feita à televisão Al Jazzera, lembrando que os Estados Unidos têm grande influência sobre Israel, até pelos aportes de recursos. “Sinceramente, eu não consigo entender como uma pessoa tão importante quanto Biden não tenha tido a sensibilidade para acabar com a guerra. Eles, disse Lula, têm muita influência sobre Israel, têm muita influência econômica, financeira e militar. Não poderiam parar com a guerra”? Lula voltou a criticar Joe Biden falando na aceitação de cessar-fogo. “Ora, esperar matarem sete mil pessoas, destruir 40 mil casas, destruir um hospital que tinha até mesmo crianças e então um acordo que eles poderiam ter concordado antes?”, disse o presidente do Brasil.
Lula foi também questionado sobre o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e afirmou que ele “é um extremista”, não tem “sensibilidade para problemas humanitários”. O presidente brasileiro voltou a dizer nessa sexta-feira que o povo palestino precisa ser respeitado e tem o direito à vida”. Para Lula, o primeiro-ministro de Israel é da extrema-direita com pouca sensibilidade para com o povo palestino. O primeiro-ministro de Israel acha que os palestinos são insignificantes, como se fosse um povo de terceira categoria. Para Lula, o incrível foi Joe Biden não ter acabado com a guerra quando tinha todas as condições para isso, inclusive militar. Mas Lula não deixou de observar que existe uma oposição muito forte contra o primeiro-ministro de Israel, e arrematou: – Putin será convidado para participar do G-20, presidido temporariamente pelo Brasil.
E não será preso, até porque ele tem seus assessores e deverá ouvi-los , embora haja uma condenação contra ele por um tribunal internacional, mas garanto que ele não será preso.
Ontem, ainda, a Venezuela foi proibida de anexar parte da Guiana ao seu território, mas Nicolás Maduro pode aprontar até porque há um plebiscito marcado para este domingo e a perspectiva de Maduro era de aproveitar essa brecha para fazer a incorporação, o que foi brecado nessa sexta-feira.
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