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Bolsonarista envia e-mail a Moraes e é preso 15 dias depois no Paraguai

14 de dezembro de 2023, 18h12 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Antes de ser preso em março deste ano, o youtuber bolsonarista Bismark Fugazza enviou um e-mail ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), buscando informações sobre o inquérito em que estava envolvido. Na época do envio, o mandado de prisão já havia sido assinado por Moraes.

Fugazza foi detido, no Paraguai, em 17 de março e ficou preso até 15 de junho, sob suspeita de crimes como ameaça, perseguição, incitação ao crime, associação criminosa e abolição violenta do Estado. O mandado de prisão, emitido por Moraes em dezembro do ano anterior, foi solicitado pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República.

No dia 2 de março, o bolsonarista, por meio de uma advogada, enviou um e-mail ao ministro e à Polícia Federal, buscando informações sobre sua situação jurídica. Mesmo com notícias sobre o mandado de prisão, a defesa não tinha o documento e Fugazza receava ser detido.

Atualmente, o youtuber utiliza tornozeleira eletrônica e tem suas redes sociais bloqueadas. O processo continua em tramitação no STF. “Enviei o e-mail para descobrir se realmente havia algo contra mim. Não me arrependo do que fiz, não fiz nada de errado”, disse Fugazza ao Metrópoles.

Com informações do Diário do Centro do Mundo.
Foto: Reprodução.

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