O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), falou sobre os planos de Lula para a disputa ao governo de Minas em 2026. “Ele (Lula) verdadeiramente quer, ele fala o tempo todo comigo sobre a eleição de Minas, para eu ir pra Minas”, disse Pacheco. No entanto, o senador negou que o presidente o queira como candidato e chegou a citar o nome do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Candidatura de Lula
Pacheco também afirmou que o PSD de Minas vai apoiar uma eventual candidatura de Lula à reeleição. “Nós vamos apoiar uma candidatura do Lula no futuro lá. O Alexandre é ministro. O PT tem muita afinidade com a gente. Se o Lula for candidato à reeleição é natural que nós estejamos juntos lá. Até porque há um campo em Minas, hoje, que talvez seja um dos mais fortes do Brasil, um campo de direita muito forte. Que é o Zema, o Bolsonaro, o Nikolas, o Cleitinho. Então é um campo forte mesmo […] Então o centro tem que se organizar e eu acho que o caminho do centro em Minas é um pouco mais vinculado à esquerda. Ao Lula e ao PT”, revelou.
O pessedista disse que, a princípio, não é candidato. “Por ora, eu não tenho nenhum tipo de juízo, eu não estou movendo nenhuma ação minha por conta disso. Até porque se você me falasse hoje que você quer ser ou não quer ser, eu diria a você que eu não seria candidato, mas obviamente a gente está na política e a gente tem responsabilidade com o Estado. Lá na frente a gente avalia”, disse o senador.
O senador também listou os feitos dele como presidente do Congresso Nacional que são importantes para o Estado. “Eu acho que eu fui útil para Minas na questão da Sudene, da inclusão dos municípios, do Tribunal Regional Federal, do orçamento para diversos municípios de Minas, das barragens de água lá no Norte, eu estou com muita esperança que nós vamos conseguir, até o final do meu mandato, terminar o Lago de Furnas que, enfim, encheu e não esvazia mais. Tudo isso é um movimento político que nós fizemos para poder ajudar o Estado, agora, essa questão da dívida é fundamental para o futuro porque se não houver esse problema da dívida o Estado vai ficar ingovernável, então, nós temos que avaliar o que vai ser o futuro e qual é a disposição de enfrentar isso”, ressaltou Pacheco.
Com informações da Rádio Itatiaia.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado.