Sete países anunciaram que suspenderam o financiamento da agência da ONU de ajuda a refugiados palestinos. A agência demitiu um grupo de funcionários suspeitos de envolvimento no ataque do Hamás contra Israel, em outubro.
Canadá, Austrália, Itália , Finlândia e Reino Unido se juntaram aos Estados Unidos e anunciaram que vão parar o repasse à UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinos, até que a investigação sobre o caso termine.
Alemanha, França e a União Europeia expressaram preocupação, mas ainda não confirmaram se vão suspender o financiamento.
Na sexta-feira (26), a agência anunciou que demitiu e abriu uma investigação criminal contra um grupo de funcionários suspeitos de envolvimento nos ataques do Hamas contra Israel em 7 de outubro. Na ação, 1.200 israelenses morreram. Mais de uma centena ainda são reféns.
As informações sobre a suposta conexão dos funcionários da ONU com os terroristas foram fornecidas por Israel à UNRWA. Não se sabe quantos funcionários estariam envolvidos.
O exército israelense divulgou, neste sábado (27), imagens de que documentariam ataques a posições do Hamas em Gaza.
A divulgação ocorreu um dia depois de o Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas determinar que Israel adote medidas para proteger a população no território palestino de ações que possam configurar o crime de genocídio.
Em outra ação, Israel afirmou ter matado onze terroristas que tentavam plantar explosivos contra as tropas em Khan Younes, cidade ao sul de Gaza.
A ofensiva israelense concentra-se principalmente no sul de Gaza, para onde quase toda a população do território palestino se deslocou nos últimos quatro meses.
Segundo a agência Associated Press, um dos mísseis lançados sobre Gaza na madrugada de sábado (27) atingiu esse edifício residencial em Rafah, matando uma mulher e duas crianças, e deixando dezenas de feridos.
Os efeitos da guerra se estendem a outras regiões.
Os Estados Unidos interceptaram mais um míssil do grupo rebelde Rútis no Mar Vermelho. A operação ocorreu horas depois de os Rútis atingirem um navio petroleiro com bandeira das Ilhas Marshall no golfo de Aden.
Com informações do G1.
Foto: MAHMUD HAMS – 25.out.2023/AFP.