O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse, nesta quinta-feira (1°), que, sob a presidência de Tadeu Martins Leite (MDB), a Assembleia Legislativa se tornou um ambiente “mais acolhedor e respeitoso”. A declaração foi dada na sede do Parlamento, em Belo Horizonte, durante a sessão que deu início aos trabalhos dos deputados estaduais em 2024.
“Entrando no meu sexto ano como governador, posso afirmar, com tranquilidade, que nunca me senti tão confortável ao chegar a esta casa. Sob a presidência do deputado Tadeu, a Assembleia se tornou um ambiente mais acolhedor e respeitoso sem perder a capacidade de fiscalizar e acompanhar os atos do poder Executivo”, apontou Zema, frisando o fato de este ser seu sexto ano à frente do estado.
A relação entre Zema e Tadeu Leite é amistosa e marcada por elogios do governador ao chefe do Legislativo. O cenário é diferente do que ocorreu durante a presidência de Agostinho Patrus, com quem o governador teve embates públicos.
No discurso desta quinta, Zema afirmou estar com “esperança renovada pela pavimentação de um caminho de união, diálogo e respeito”.
Tadeu Leite, por sua vez, destacou a “boa relação” de Zema com as instituições democráticas do estado, como o poder Judiciário, o Ministério Público e o Tribunal de Contas.
“Podemos divergir e discutir, mas é sempre necessário sentarmos à mesa para tentarmos construir um caminho, uma solução”, defendeu o emedebista.
Em aceno aos deputados, Zema disse que os parlamentares têm papel importante nas viagens que a comitiva do poder Executivo fazem ao interior. Segundo ele, a presença dos parlamentares ajuda o governo a coletar as demandas de cada região.
Zema e a ‘esperança’ sobre a dívida
Ao longo de sua fala, Zema defendeu a “previsibilidade e a estabilidade” em Minas. De acordo com ele, o estado vive “próspero momento de desenvolvimento”. Apesar disso, o governador pregou união de esforços em prol de uma saída à dívida pública do estado junto ao governo federal – cerca de R$ 160 bilhões.
“Fico esperançoso em ver o engajamento desta Casa em resolvermos juntos o que é o maior obstáculo para o futuro dos mineiros”, apontou.
Zema afirmou, ainda, acreditar que será possível “comemorar, muito em breve”, a chegada a um caminho para a renegociação do débito.
O debate sobre a dívida é conduzido pelo Ministério da Fazenda. À mesa, há uma proposta que consiste na federalização de estatais mineiras para amortizar o passivo.
Nessa quarta-feira (31), a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), ligada à pasta do ministro Fernando Haddad, anunciou a criação de dois grupos de trabalho para analisar possibilidades de solução da dívida mineira.
Com informações da Itatiaia.
Foto: Luiz Santana/ALMG.