O general da reserva Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro, foi mencionado no relatório da Polícia Federal sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Braga Netto, que atuou como interventor da área de segurança pública do Rio de Janeiro na época do crime, teve seu nome associado à nomeação de Rivaldo Barbosa para chefiar a Delegacia de Homicídios do Rio.
Porém, nos bastidores, Braga Netto buscou se desvincular do caso, tentando transferir qualquer responsabilidade pela nomeação de Rivaldo para outro general, Richard Nunes, que era o secretário de Segurança Pública da intervenção na época do crime.
Barbosa foi preso preventivamente por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de participar do planejamento do assassinato de Marielle, idealizado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.
O ex-candidato à vice-presidência na chapa com Jair Bolsonaro (PL) em 2022 afirmou que, como interventor, sua posição era mais política e que a escolha de indicados para cargos como o de Rivaldo cabia aos secretários vinculados a ele.
No entanto, em um comunicado publicado em suas redes sociais, a defesa do general se contradisse e confirmou que a escolha de Barbosa por ele, mas ele teria assinado a nomeação do suspeito de planejar a morte de Marielle “por questões burocráticas”.
— Braga Netto (@BragaNetto_gen) March 24, 2024
Com informações do Diário do Centro do Mundo.
Foto: reprodução.