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Zema revela plano para quando deixar o governo de Minas Gerais Ainda que não seja candidato na eleição de 2026, político do Novo dá mostras de que deseja seguir na vida pública.

24 de abril de 2024, 15h24 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), dá mostras de que não pretende deixar a vida pública após concluir o segundo mandato à frente do Executivo estadual, em 2026. Embora não crave a participação na próxima eleição presidencial, Zema diz que, caso não participe de novo pleito, pretende atuar como uma espécie de “embaixador” do Novo.

A possibilidade foi citada por ele nessa terça-feira (23), durante um café com jornalistas em Belo Horizonte. A ideia, segundo Zema, seria atuar como um interlocutor capaz de ajudar os colegas de partido a expandir o Novo. Por isso, o governador fez menção ao termo “embaixador”.

Ao tratar das eleições de 2026, embora tenha se esquivado ao ser perguntado sobre uma possível participação na corrida presidencial, Zema sinalizou que não deve tentar uma vaga na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal. Ele disse não ter o perfil adequado para ocupar cargos no Legislativo.

União dos governadores
À imprensa, Zema falou sobre as uniões ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos pleitos de 2018 e 2022. Segundo ele, as alianças aconteceram, sobretudo, porque ambos não concordam com a plataforma política de lideranças à esquerda. “Temos um adversário em comum”, apontou.

O governador falou, ainda, sobre a necessidade de união de lideranças à direita na disputa presidencial. Bolsonaro, vale lembrar, foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030.

Durante a conversa, a Itatiaia questionou Zema sobre o nome que ele enxerga como ideal para representar a direita na próxima eleição. Em resposta, o político do Novo citou os governadores Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

Houve, ainda, uma menção a Eduardo Leite (PSDB-RS), embora o político do Novo tenha classificado o gaúcho como alguém menos à direita que os outros citados.

Mudanças no Novo
Na visão de Zema, João Amoêdo, ex-presidente nacional do Novo, foi um dos “arquitetos” dos ideais seguidos pelo partido. Apesar disso, apontou discordâncias na forma como Amoêdo comandava a legenda, fazendo menção a um episódio em que ambos discordaram sobre a estratégia a ser adotada na eleição de 2020 — Zema desejava ter chapas em ao menos 25 cidades mineiras, enquanto Amoêdo defendia números mais modestos.

Paralelamente, o governador apontou que outras lideranças da legenda, como ele próprio, ajudaram a lapidar as práticas da agremiação, que, após lançar seguidamente chapas puro-sangue, já admite a necessidade de firmar alianças, a exemplo da coligação de dez partidos que ajudou Zema a se reeleger em 2022.

Com informações da Itatiaia.
Foto: Cristiano Machado/Imprensa MG.

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