Home Rio Grande do Sul Prefeitura estima que limpeza de Porto Alegre irá custar R$ 100 milhões

Prefeitura estima que limpeza de Porto Alegre irá custar R$ 100 milhões Cidade teve 30% da área alagada pela cheia do rio guaíba; previsão é que o rio volte a se elevar e chegue a 5,5 metros - o maior nível da história.

14 de maio de 2024, 10h00 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), estima que serão necessários R$ 100 milhões para limpar a capital gaúcha quando a água baixar na cidade. O chefe do executivo afirma que essa quantia será para retirar os entulhos, raspar o lodo e desentupir canos pela cidade.

“Nós temos que limpar a cidade. Eu tenho tido muita cautela e não autorizo nenhum secretário a falar sobre isso. Mas eu posso afirmar que a limpeza da cidade vai custar mais de R$ 100 milhões. Só a limpeza desses bairros atingidos, 30% da cidade. Você vai ter que raspar o lodo, desentupir esses canos entupidos”, disse.

Melo revelou que contratou a empresa Alvarez & Marsal, que atuou na tragédia em Brumadinho, para fazer uma consultoria sobre a reconstrução da cidade. “Já tivemos reuniões. Estão chegando 20 pessoas que vão se instalar em Porto Alegre. Eles vão trabalhar para olhar também a recuperação da cidade. Sozinho nós não daremos conta”, afirmou. Ainda segundo o prefeito, a empresa vai atuar sem custos para a capital gaúcha durante os primeiros 60 dias de trabalho.

O diretor-geral do Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos) de Porto Alegre, Mauricio Loss, também falou sobre a expectativa do rio Guaíba alcançar os 5,5 metros nesta terça-feira (14). Ele afirma que mesmo que a previsão se concretize, o aumento do nível do Guaíba não trará destruições adicionais a Porto Alegre.

“Nos pontos onde a água ainda não tinha chegado, vai ter uma lâmina, ficando um pouco mais acima, mas não teremos grandes tragédias frente ao que já temos”, disse.

Diante da previsão da elevação do Guaíba, Melo pediu para que as pessoas não voltem para as suas casas. “O apelo que eu quero fazer é que ninguém volte para casa. Tomara que não chegue a 5,5 metros, mas eu tenho que acreditar na ciência, na meteorologia. Então, não dá para voltar”, ressaltou.

Com informações da Itatiaia.
Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil.

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