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Bolsonaro passa os dias em casa, mas não sobrou quase nada do cavalo Caramelo

18 de maio de 2024, 15h01 | Por Redação - Blog do Lindenberg

by Redação - Blog do Lindenberg

Por Jornal Hoje em dia / Blog do Lindenberg

Não sobrou nem a lenda do cavalo Caramelo. Um cavalo que se equilibrou no telhado de uma casa de onde foi retirado pela paciência e resignação. Mas sobraram outros animais, sobretudo cachorros, gatos e até papagaios. Assim se poderia dar início à lenda do cavalo Caramelo, enfim, retirado do alto de um prédio até porque não se aventurou a se jogar na água como os cachorros, gatos e até papagaios. E assim se conta uma das maiores tragédias do Rio Grande do Sul, com centenas de mortos e desaparecidos. Na verdade, 90% dos municípios gaúchos foram afetados pelas enchentes após o recuo das águas. Em Lajeado, os moradores enfrentam o desafio de limpar suas casas.

O Rio Grande do Sul foi devastado por enchentes após ser alvo de fortes chuvas nas últimas semanas. E muitos moradores da região acabaram perdendo suas residências diante da força das águas a destruir os imóveis. O governo federal vem fazendo sua parte de auxílio aos milhares de desabrigados. Segundo a Federação Nacional dos Municípios, 96 mil residências foram danificadas, resultando num prejuízo de R$ 5 bilhões. Já segundo a Defesa Civil, 458 dos 497 municípios foram afetados de uma forma ou outra, deixando mais de 600 mil pessoas desabrigadas.
Em Porto Alegre, a cena de destruição permanece. Após a água baixar, a lama e entulho começam a aparecer nas ruas da cidade. O empresário Jair Lamm, que mantém uma padaria no Centro da cidade há mais de 25 anos, afirma que perdeu toda a mercadoria. “Os freezers viraram de cabeça para baixo. Tudo foi perdido”, diz o gaúcho, garantindo, no entanto, que a hora é de levantar a cabeça e olhar para o alto.

O problema, agora, no entanto, é com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que deixou na manhã desse sábado a clínica onde esteve internado. Mas, ao mesmo tempo, pra se ver como é o jogo político, o governador Claudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, começa a ser julgado, por coincidência no mesmo dia em que começa o julgamento do ex-governador do Rio de Janeiro. Outras oito pessoas respondem a essa manifestação.

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