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Testemunha diz que denunciou atirador de Trump e foi ignorado pelos seguranças

14 de julho de 2024, 15h28 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Pouco antes do ex-presidente Donald Trump ser alvo de tiros no último sábado (14), testemunhas viram o suspeito se preparando para o crime, mas foram ignorados pelos agentes de segurança. O autor dos disparos, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto.

Greg Smith, uma testemunha presente no comício, contou à BBC que viu o atirador subir no telhado de um prédio próximo. Ele tentou alertar os policiais sobre a ameaça iminente, mas afirmou que a polícia parecia confusa e não respondeu imediatamente.

“Notamos o cara rastejando, rastejando como um urso, subindo pelo telhado do prédio ao nosso lado, a 15 metros de nós”, explicou. “Estamos parados ali, apontando para o cara subindo no telhado. Podemos vê-lo claramente com um rifle”.

Smith ainda contou que não entendia porque mesmo após o suspeito ser visto armado, o evento não foi paralisado. “Estou pensando comigo mesmo: ‘Por que Trump ainda está falando? Por que não o tiraram do palco?’ Estou ali apontando para ele por dois, três minutos, o Serviço Secreto está olhando para nós do alto do celeiro, estou apontando para aquele telhado, simplesmente parado ali como se isso, e a próxima coisa que você percebe são cinco tiros”, questionou.

Por fim, a testemunha afirmou que a ação dos seguranças foi rápida para alvejar o atirador. “O Serviço Secreto explodiu a cabeça dele. Eles subiram no telhado, apontaram as armas para ele, certificaram-se de que ele estava morto, ele estava morto, e foi isso, acabou”, relatou Smith.

De acordo com o Serviço Secreto dos EUA, Crooks, filiado ao Partido Republicanos, o mesmo do candidato à presidência, disparou várias vezes contra o palco do evento. Trump foi atingido na orelha, mas não sofreu ferimentos graves. A polícia recuperou um fuzil AR-15 semiautomático no local do atentado.

O FBI revelou que Crooks residia no distrito de Bethel Park, a cerca de 70 km de Butler, onde ocorreu o comício. Embora o FBI acredite que ele tenha agido sozinho, a investigação continua para determinar se houve cúmplices. O atirador não tinha registros criminais anteriores, segundo o jornal “The New York Times”.

Imagens obtidas pelo jornal TMZ mostram o atirador momentos antes dos primeiros disparos e, consequentemente, morrendo após a retaliação do Serviço Secreto. Veja:

Com informações do Diário do Centro do Mundo.
Foto: reprodução.

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