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Anel Rodoviário de BH será revitalizado com dois novos viadutos Serão investidos, também, R$ 50 milhões na recuperação da via: troca do asfalto, recapeamento e revitalização das sinalizações horizontal e vertical.

7 de fevereiro de 2025, 09h08 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

A administração do Anel Rodoviário de Belo Horizonte passará para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) ainda no primeiro semestre deste ano. Como parte desse processo, serão construídos dois viadutos: um na BR-040 e outro na Via Expressa.

Os detalhes da gestão dos 26 km da rodovia foram apresentados nesta quinta-feira (6) na sede da PBH, em um evento que contou com a presença do prefeito em exercício, Álvaro Damião, e dos ministros Renan Filho (Transportes) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

O projeto prevê um investimento total de R$ 110 milhões, sendo R$ 60 milhões destinados à construção dos viadutos e os outros R$ 50 milhões aplicados na recuperação da via. As melhorias incluem a substituição do asfalto, recapeamento e revitalização da sinalização horizontal e vertical, como parte do Programa BR Legal, do Governo Federal.

No entanto, a liberação desses recursos ainda depende da aprovação do orçamento geral da União, prevista para abril.

A PBH estabeleceu algumas condições para assumir a rodovia, incluindo a realização de duas obras fundamentais: um viaduto sobre a Via Expressa, no bairro Califórnia, na região Noroeste, e outro sobre a BR-040, no bairro Olhos D’Água, na região Oeste da capital.

“O governo federal já está investindo cerca de R$ 50 milhões na infraestrutura do Anel Rodoviário, com início das obras na próxima semana. Além disso, outros R$ 60 milhões serão aplicados na construção dos dois viadutos, que são essenciais para essa nova fase do Anel Rodoviário. Somente após essas melhorias, a PBH assumirá a gestão da via”, explicou Álvaro Damião.

O ministro Renan Filho anunciou que as obras terão início já na próxima semana e que todas as intervenções devem ser concluídas ainda no primeiro semestre deste ano.

“Com o contrato já licitado e assinado, as obras começarão imediatamente. Vamos recuperar o pavimento, revitalizar a sinalização e limpar o entorno para entregar o Anel Rodoviário em melhores condições à prefeitura, que passará a administrá-lo como uma avenida”, afirmou.

Segundo Renan Filho, a PBH tratará o Anel Rodoviário como parte da malha viária urbana, e não mais como uma rodovia nacional. Isso permitirá a implementação de melhorias como calçadas, drenagem organizada, novos acessos para veículos e ciclovias, integrando a via ao cotidiano da cidade.

“Originalmente, o Anel Rodoviário foi projetado como uma estrada de integração nacional, ligando estados e cortando cidades, sem conexão direta com a vida urbana. Agora, a prefeitura dará um novo propósito à via, garantindo infraestrutura adequada para pedestres, ciclistas e veículos, além de organizar melhor os acessos e a drenagem”, explicou o ministro.

Transferência será feita de forma gradual
A municipalização do Anel Rodoviário ocorrerá de maneira progressiva, após a conclusão das obras de recuperação do pavimento, sinalização e limpeza da via. A PBH será responsável por essas intervenções e contará com um repasse de aproximadamente R$ 60 milhões por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No entanto, a liberação desses recursos depende da aprovação do orçamento da União, prevista para abril.

Com a transferência da gestão, a Prefeitura de Belo Horizonte assumirá a responsabilidade pela manutenção e operação da via, possibilitando a realização de projetos que visam melhorar a mobilidade na região metropolitana. Atualmente, a administração do Anel Rodoviário é dividida entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a concessionária EPR Via Mineira.

Foto: Reprodução.

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