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Palestina cobra ação internacional para interromper “crime de genocídio” O pedido foi feito após as Forças de Defesa de Israel conduzirem uma nova onda de ataques contra o território palestino.

18 de março de 2025, 09h39 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O Ministério das Relações Exteriores da Palestina pediu nesta terça-feira (18) que a comunidade internacional atue para “parar o crime de genocídio” na Faixa de Gaza. O apelo veio após uma série de ataques conduzidos pelas Forças de Defesa de Israel contra o território palestino, segundo informações da rede Al Jazeera.

Os bombardeios atingiram diversas áreas, desde a Cidade de Gaza, no norte, até Khan Younis, no sul. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, ao menos 404 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.

Denúncia contra Israel
Em comunicado, a ministra das Relações Exteriores da Palestina, Varsen Shaheen, condenou a ofensiva militar, classificando-a como um “ataque brutal contra o povo em Gaza”.

Shaheen afirmou que os ataques demonstram a tentativa de Israel de “fugir de suas obrigações de encerrar a guerra de genocídio e deslocamento”, ao mesmo tempo em que busca manter sua presença militar na região.

Pedido de Intervenção Internacional
A ministra destacou a necessidade de soluções políticas para conter a escalada do conflito e defendeu uma ação internacional urgente.

“O ministério afirma que soluções políticas são essenciais para alcançar a calma, parar a agressão e restaurar o horizonte político para resolver o conflito”, declarou Shaheen, ao pedir a intervenção da comunidade internacional para interromper o que chamou de ‘crime de genocídio’ e o deslocamento da população em Gaza.

Impacto sobre os reféns
A nova onda de ataques também elevou as tensões em relação aos reféns israelenses mantidos pelo Hamas. O líder do grupo, Ezzat al-Rishq, afirmou que os bombardeios representam uma “sentença de morte” para os sequestrados ainda em cativeiro.

Atualmente, estima-se que 59 reféns permaneçam sob poder do Hamas, mas relatos indicam que menos da metade pode estar viva.

Foto: Reprodução/X.

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