A prefeitura de Belo Horizonte oficializou nesta terça-feira (30) o estado de emergência na área da saúde pública. A medida foi adotada após uma elevação expressiva nos casos de doenças respiratórias agudas, que têm lotado unidades de atendimento e hospitais.
Com validade inicial de seis meses, o decreto permite que o município adote ações rápidas e excepcionais para enfrentar o agravamento do cenário epidemiológico. Estão autorizadas contratações emergenciais de profissionais, aquisição direta de insumos e a expansão da capacidade hospitalar, especialmente voltada para o público infantil, principal afetado neste período.
Somente em abril, mais de 63 mil atendimentos relacionados a sintomas respiratórios foram realizados na rede municipal – um salto de quase 50% em relação ao mês anterior. A demanda crescente levou ao esgotamento de leitos de enfermaria e UTIs pediátricas em diversas unidades da cidade.
Como resposta, serão abertos novos leitos em hospitais municipais e parceiros, além da ampliação de horários de funcionamento em centros de saúde. Um comitê de emergência foi instaurado para coordenar as ações durante o período crítico e monitorar a circulação de vírus respiratórios.
O município também reforça o apelo à vacinação contra gripe e outras infecções respiratórias, além de orientar a população a buscar atendimento logo nos primeiros sintomas. A antecipação de cuidados pode evitar complicações graves e colaborar para o desafogamento do sistema de saúde.
Foto: Aline Rezende / PBH / Divulgação.
