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Governo exige retirada de propaganda de cigarros eletrônicos de redes sociais Empresas têm 48 horas para remover conteúdos que promovem dispositivos proibidos no país.

30 de abril de 2025, 20h37 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Diversas plataformas digitais foram oficialmente notificadas a excluir, em até dois dias, qualquer conteúdo que incentive ou comercialize cigarros eletrônicos e produtos similares. A medida abrange redes sociais amplamente utilizadas, como YouTube, TikTok e Instagram, além de sites de comércio eletrônico, como Mercado Livre e Enjoei.

A decisão vem como resposta ao avanço da publicidade de dispositivos eletrônicos para fumar, cuja comercialização é vedada em todo o território nacional. Também foram identificadas ações promocionais feitas por influenciadores digitais e lojistas, que atingem um público expressivo por meio dessas plataformas.

Em levantamento recente, mais de 1.800 anúncios e páginas promocionais foram detectados com ofertas e campanhas voltadas para cigarros eletrônicos, conhecidos como “vapes”, e também para outros produtos derivados do tabaco, como o snus — sachês de nicotina de uso oral.

Além da remoção imediata dos conteúdos, as plataformas deverão adotar mecanismos eficazes para impedir novas publicações semelhantes. Caso descumpram a notificação, estarão sujeitas a processos administrativos e penalidades legais.

Autoridades alertam para os riscos à saúde pública representados por esses dispositivos, que não possuem regulamentação sanitária no país. A determinação visa proteger os consumidores, especialmente o público jovem, que tem sido o principal alvo das campanhas disfarçadas de conteúdo influenciador.

Foto: © Joédson Alves/Agência Brasil.

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