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Trump propõe imposto de 100% sobre filmes produzidos fora dos Estados Unidos Medida visa fortalecer indústria cinematográfica nacional e desencorajar produções internacionais.

4 de maio de 2025, 22h39 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O ex-presidente norte-americano Donald Trump anunciou a intenção de aplicar uma taxa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora do território dos Estados Unidos. A proposta tem como objetivo impulsionar a indústria cinematográfica doméstica e atrair novamente as grandes produções para solo americano.

Segundo Trump, os Estados Unidos vêm enfrentando uma queda expressiva na produção cinematográfica interna, em parte devido a subsídios e benefícios oferecidos por outros países que concorrem com Hollywood. Ele classificou o cenário atual como uma ameaça à segurança nacional e afirmou que medidas enérgicas serão tomadas para reverter esse quadro.

A declaração foi feita por meio de suas redes sociais, onde Trump destacou que estúdios estão sendo incentivados a produzir fora dos EUA, o que, em sua visão, compromete não apenas a economia, mas também a cultura nacional. A proposta inclui a mobilização imediata de órgãos governamentais para regulamentar e aplicar a nova tarifa.

A possível taxação gerou apreensão entre profissionais do setor audiovisual e fãs de produções internacionais, especialmente por sua possível abrangência em obras como animes, filmes europeus e coproduções. Ainda não há detalhes sobre como a medida será implementada, nem se ela afetará serviços de streaming que oferecem catálogos globais.

Especialistas alertam que a decisão pode desencadear reações de outros países, além de prejudicar a circulação de conteúdos culturais diversos nos EUA. Apesar de a indústria americana continuar sendo uma das mais influentes do mundo, ela tem enfrentado desafios diante da globalização da produção audiovisual.

A proposta reflete uma política de caráter protecionista, buscando reaquecer o setor de entretenimento nacional. No entanto, os efeitos práticos da iniciativa, assim como sua legalidade e viabilidade comercial, ainda deverão ser avaliados nas próximas etapas de discussão.

Foto: Reprodução.

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