O mercado financeiro nacional teve um dia de variações discretas, marcado por influências externas e sinais mistos na economia doméstica. A moeda norte-americana encerrou o pregão com uma valorização de 0,11%, sendo negociada a R$ 5,69, após alcançar a máxima de R$ 5,71 ao longo das operações. No acumulado do mês, o dólar já soma alta superior a 4%, e no ano, o avanço ultrapassa 17%.
Por outro lado, o principal índice da bolsa de valores brasileira apresentou leve queda. O indicador fechou com recuo de 0,22%, situando-se em 130.099 pontos. A retração foi atribuída, entre outros fatores, ao aumento nas expectativas de vitória do ex-presidente Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, o que pode trazer políticas mais voltadas ao protecionismo econômico, afetando mercados emergentes como o brasileiro.
Apesar da cautela no cenário externo, indicadores internos trouxeram certo otimismo. A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto para este ano foi revisada para cima, passando de 2,1% para 3%, segundo dados recentes. Além disso, a arrecadação federal em setembro atingiu um patamar recorde, somando mais de R$ 200 bilhões, o que representa um aumento real de mais de 11% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Esses elementos mostram uma economia nacional com sinais de recuperação, embora o ambiente externo siga como um fator determinante para os próximos movimentos dos investidores.
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