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Câmara dos EUA aprova impeachment de Donald Trump Ele é o terceiro presidente na história do país a sofrer um impeachment.

18 de dezembro de 2019, 23h28 | Por Lena Alves

by Lena Alves

A política americana vive um dia histórico nesta quarta-feira (19) com o terceiro  presidente da trajetória dos Estados Unidos  a sofrer um impeachment. Numa votação precedida por um debate que durou mais de dez horas, no qual discursaram deputados dos partidos Democrata e Republicano, a Câmara dos Deputados  aprovou a instauração do processo contra o presidente dos EUA, Donald Trump.

Enquanto seu impeachment era aprovado, Trump participava de um comício em Battle Creek, Michigan. Ele foi considerado culpado por duas acusações que estavam em pauta . Por 230 votos a 197, a maioria decidiu que ele praticou abuso de poder. Já na votação de obstrução de Congresso, os votos computaram  em 229  a favor e 198 contra.

De acordo com as normas constitucionais do país, o  presidente continuará no cargo, enquanto espera o resultado do julgamento no Senado, que deve acontecer em janeiro. Agora ele  dependerá de seu próprio partido para se salvar. No Senado, são necessários 67 dos 100 votos para que o presidente seja impedido — e os republicanos detêm 53 assentos na casa.

Em sua conta no twitter o Presidente Americano  respondeu indignado, ao que foi dito no início da votação  falando em “mentiras atrozes da esquerda radical”. “Isto é um ataque à América, e um ataque ao Partido Republicano”, escreveu.

Acusações

O Partido Democrata cita dois artigos constitucionais de impeachment acusando Trump de abuso de poder e obstrução do Congresso. Eles afirmam que o presidente cometeu crimes e contravenções pressionando a Ucrânia a divulgar dados comprometedores sobre os rivais democratas para ajudar sua campanha de reeleição. A abertura do processo foi feita em setembro com o argumento de que Trump pediu ao presidente da Ucrânia uma investigação sobre seu adversário democrata, Joe Biden – que hoje é um dos favoritos a ganhar a indicação do partido para concorrer na eleição de 2020 – e seu filho, Hunter.

 

 

 

 

 

Foto: Reuters/Kevin Lamarque

Com: Agências

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