O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro foi o escolhido pelo ‘Financial Times’ como uma das 50 personalidades que marcaram a década. Moro foi o único brasileiro da lista de personalidades do ano.
No campo da política para o presidente Jair Bolsonaro, o ministro Moro, é o mais bem avaliado auxiliar do seu time do primeiro escalão. E sua aceitação junto à opinião pública é melhor do que a do próprio presidente.
De olho nas pesquisas, Bolsonaro já tem ciência disso e tem dito que gostaria de tê-lo como vice, formando uma chapa “imbatível” para 2022.
Nas primeiras pesquisas analisadas com o ministro disputando à presidência, elas mostraram que se as eleições fossem hoje, Moro levaria o segundo turno contra qualquer que fosse o adversário, inclusive Bolsonaro.
Fontes de Brasília não descartam conversas sobre essa candidatura do ministro que neste momento estão em busca de alinhamento tanto para vice ou encabeçado uma chapa.
Mas Moro insiste em dizer que não é candidato e não será candidato, porque deseja continuar na carreira do Judiciário.
Para o presidente Bolsonaro, antes de achar a melhor solução para sua reeleição em 2022 e de fazer Moro como vice, terá que decidir neste novo ano que já está chegando, a indicação do primeiro ministro do Supremo Tribunal Federal da década nova. E o futuro de Moro está nesta missão.
Em novembro de 2020, o ministro Celso de Mello se aposentará no STF, e Bolsonaro havia prometido essa vaga a Moro.
Se ele não indicar o ex-juiz da Lava Jato para a vaga, que é o que Moro deseja há muito tempo, o presidente estará empurrando o ministro para um caminho da política.
Estaria Moro satisfeito com a cadeira de vice?
Quem viver, verá!
Foto: Foto: Marcelo Camargo Agência Brasil
