Home Economia Privatização da CEF: Governo Bolsonaro conversa com Morgan Stanley e pode iniciar o processo, diz jornal.

Privatização da CEF: Governo Bolsonaro conversa com Morgan Stanley e pode iniciar o processo, diz jornal. Banco de investimento estadunidense deve assessorar o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Ministério da Economia acompanha todo o processo.

7 de janeiro de 2020, 17h51 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

O governo Federal trabalha para privatização de vários órgãos. Essa bandeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é o argumentaram desde sua campanha nas eleições. Com o comando do ministro da Economia, Paulo Guedes o governo de Bolsonaro deve fechar a contratação do banco de investimento estadunidense Morgan Stanley para dar início ao processo de privatização da Caixa Econômica Federal (CEF) a partir de seu braço de seguros, a Caixa Seguridade.

A reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, apurou que o presidente da Caixa, Pedro Guimarães – que é genro de Léo Pinheiro, ex-executivo da OAS deu versões diferentes na delação contra Lula – será uma espécie de garoto-propaganda do processo de privatização, participando de “roadshows” mundo afora com agentes do sistema financeiro.

O banco de investimento estadunidense deve assessorar o presidente da Caixa. Segundo a reportagem do jornal, os planos da Caixa incluem o pedido da oferta pública inicial de ações junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início de fevereiro e a precificação da operação em abril.

A privatização da Caixa Seguridade servirá de modelo para outras áreas que devem ser vendidas pelo banco estatal. O próximo da fila é a operação de cartões, cuja venda está prevista para junho.

Privatista

Especialista em privatizações, Pedro Guimarães assessorou a venda do Banespa e é sócio do banco de investimento Brasil Plural.

Indicado à presidência da Caixa, ele foi funcionário de Paulo Guedes no BTG Pactual.

Para privatização da Caixa, ele será assessorado por Morgan Stanley que tem uma fundação reconhecida nos EUA.

Os planos da Caixa incluem o pedido da oferta pública inicial de ações junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que deve acontecer no começo de fevereiro.

 

Por: Reuters

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

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