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PF desarticula esquema de contrabando de cigarros estrangeiros em municípios mineiros Operação Viciosa teve o objetivo de investigar grupo criminoso especializado em contrabando de cigarros em Minas Gerais.

20 de fevereiro de 2020, 23h50 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (20) a Operação Viciosa, para combater um esquema de contrabando de cigarros praticado por uma quadrilha especializada baseada em municípios da Zona da Mata de Minas Gerais, principalmente em Ubá, Ponte Nova e Viçosa.

Policiais federais cumpriram sete mandados judiciais de prisão temporária e 28 mandados judiciais de busca e apreensão, nas cidades mineiras de Cataguases, Coimbra, Dores do Turvo, Mercês, Ponte Nova, Rodeiro, Tocantins, Viçosa, Visconde do Rio Branco e Ubá; todos expedidos pela Justiça Federal em Viçosa. Foram apreendidos mais de cerca de cem mil reais em dinheiro e cheques.

As investigações tiveram início em agosto de 2018 em Viçosa, a partir de informações sobre o comércio ilícito de cigarros de origem estrangeira na região. Por se tratar de crime que lesa vários bens jurídicos da União, como a administração pública, a saúde pública, a economia e o mercado de consumo, a competência investigatória coube à Polícia Federal.De acordo com o que foi apurado, participavam do referido esquema fornecedores, distribuidores e clientes, prestando auxílio mútuo e atuando de forma associada por vários anos.

No decorrer das investigações, foram realizadas muitas prisões em flagrantes, quando os investigados transportavam ou guardavam cigarros ilícitos, muitos deles figurando como réus em diversos processos criminais pelo mesmo tipo penal. Nessas ações, a Polícia Federal apreendeu diversos veículos, inclusive uma carreta carregada com cigarros contrabandeados, perfazendo um total de cerca de 646 mil maços, o que significa aproximadamente 13 milhões de cigarros apreendidos.

Os presos foram levados até a penitenciária Nelson Hungria, onde permanecerão à disposição da Justiça. Se condenados, poderão cumprir até oito anos de reclusão.

Foto: PFMG

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