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Zema não assina documento dos governadores e dá as suas razões Só os governadores do estado de Minas Gerais e Rondônia não assinaram a carta

26 de março de 2020, 23h24 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), não assinou a nova carta formulada pelo Fórum de Governadores, divulgada nesta quinta-feira (26), que reitera posição contrária a de Jair Bolsonaro. A reunião foi realizada por videoconferência entre 26 governadores.

O encontro foi coordenado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para discutir medidas para enfrentar a epidemia do novo coronavírus. Somente o governador do Distrito Federal, Ibanes Rocha (MDB), não participou da reunião.

Entre os presentes, Romeu Zema e o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL), não assinaram. No encontrou ficou acertado que os governos manteriam as medidas de enfrentamento ao vírus, como o fechamento de empresas e rodovias, e as determinações de quarentena.

Por nota, o governador Romeu Zema esclareceu que na ocasião, os governadores discutiram medidas para enfrentamento da grave crise decorrente do coronavírus. “Algumas dessas ações já haviam sido levadas ao presidente Jair Bolsonaro e a ministros, em videoconferência realizada na manhã de ontem. Ao fim do encontro virtual dos governadores, ficou decidido que as sugestões seriam apresentadas em carta, fruto de uma construção coletiva. O governador Romeu Zema defende que esse é um momento de união de todos os gestores públicos. Por esse motivo, não endossou uma primeira versão da carta, que cita o presidente Jair Bolsonaro.”

Ainda de acordo com a nota, Zema sugeriu uma nova redação, que não foi contemplada. Com isso, o governador optou por não avalizar o documento final.

Romeu Zema reitera que os pontos defendidos por Minas Gerais são:
1) Liberação de recursos por meio da Lei Kandir;
2) Aprovação do Projeto de Lei Complementar 149/2019 (“Plano Mansueto”) e mudança no Regime de Recuperação Fiscal, de modo a promover o efetivo equilíbrio fiscal dos Entes Federados;
3) Pacote de medidas que preservem empregos e socorro à iniciativa privada, especialmente micro e pequenas empresa.

Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

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