O ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, exonerou, nesta terça-feira (14), o major da Polícia Militar de São Paulo Olivaldi Borges Azevedo do cargo de diretor de Proteção Ambiental do Ibama, em Brasília. Demissão de Olivaldi aconteceu poucos dias depois dele determinar a realização de uma megaoperação contra o garimpo ilegal em terras indígenas do Pará. Uma das razões para a operação do Ibama foi o risco de que os garimpeiros levassem o novo coronavírus para as aldeias.
A operação do Ibama foi mostrada neste domingo (12) em uma reportagem do fantástico, da TV Globo, o que teria desagradado o governo. Segundo reportagem do jornalista Rubens Valente, no UOL, a sensação entre os funcionários do Ibama é que Olivaldi teria acontecido por ele “não conseguir segurar a fiscalização”, que continuou durante o ano passado com a queima de equipamentos encontrados nos garimpos irregulares, como previsto em decreto.
A megaoperação, realizada em três terras indígenas no interior do Pará (Apyterewa, Araweté e Trincheira-Bacajá), foi desencadeada para reprimir garimpos ilegais, desmatamentos, caça ilegal de animais silvestres e, ao afastar os invasores, impedir a chegada da Covid-19 às aldeias indígenas.
Há rumores no Ibama de que outros servidores em cargos de chefia estão ameaçados de demissão por causa da mesma operação. Seriam os dois chefes imediatamente subordinados a Azevedo, responsáveis em Brasília pela coordenação de todas as grandes operações do órgão no país.
Com informações do UOL e Brasil 247.
Foto: Ibama