Home Política Brasil fica de fora da aliança da OMS para vacina e tratamento da Covid-19

Brasil fica de fora da aliança da OMS para vacina e tratamento da Covid-19 A iniciativa tem a adesão de lideranças mundiais e representantes do setor farmacêutico. O Brasil não foi convidado para participar da iniciativa.

26 de abril de 2020, 12h25 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou, nessa sexta-feira (24), um encontro com lideranças mundiais para formar uma nova aliança em relação à descoberta e distribuição de medicamentos e vacina contra o novo coronavírus. O Brasil, contudo, não participou do evento.

Segundo a coluna de Jamil Chade, do Uol, parte do governo brasileiro sequer sabia sobre a reunião, sendo que o país já foi líder na discussão de medicações e tratamentos.

O evento foi coordenado pela OMS e liderado pelo presidente da França, Emmanuel Macron. Além disso, contou com a presença de personalidades como Bill Gates, representantes de empresas de farmácia mundiais, lideranças de diversos países e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A reunião determinou o compromisso de que qualquer vacina ou tratamento descobertos ao redor do mundo seriam motivo para um esforço internacional com foco em garantir sua distribuição ao redor de todo o mundo. Também foi lançado um fundo de R$ 8 bilhões para investir em produção e distribuição de remédios e no fortalecimento dos sistemas de saúde.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS, reforçou que é essencial garantir a distribuição mundial de uma vacina e não cometer os mesmos erros do passado. Já Macron afirmou que a ação representa líderes que “decidiram agir concretamente para criar uma parceria inédita” e lembrou a esperança de reconciliar Estados Unidos e China com a proposta.

Já a chanceler alemã Angela Merkel ressaltou a importância da liderança da OMS para fortalecer os sistemas de saúde e orientar os países na luta contra a Covid-19.

‌Sem preocupações diplomáticas, Bolsonaro já ofendeu tanto o presidente francês quanto o líder da OMS, em discursos e manifestações nas redes sociais.

Com informações da Revista Fórum e UOL.
Foto: ONU / Jean-Marc Ferré

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