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Manifestantes se reúnem em frente à Prefeitura contra fechamento do comércio em BH Com bandeiras do Brasil, manifestantes ocuparam a Av. Afonso Pena após decisão que permite abertura apenas serviços essenciais na capital.

29 de junho de 2020, 20h08 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Um grupo de manifestantes, entre eles lojistas, se reuniu nesta segunda-feira (29) na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, na Região Central da cidade, contra a decisão do município de fechamento do comércio. A partir desta segunda-feira, somente serviços considerados essenciais podem funcionar, a medida foi adotada com o objetivo de conter o avanço da Covid-19.

O grupo reivindicava a reabertura de bares, restaurantes, academias e shoppings. Os manifestantes ocuparam a avenida Afonso Pena no sentido Praça Tiradentes, carregando bandeiras do Brasil. A Polícia Militar e a BHTrans estiveram no local para monitor o trânsito.

Eles gritavam que querem trabalhar, e muitos usam máscaras com a frase “fora Kalil”. Alguns dos manifestantes portavam adereços como caixões, simbolizando o sepultamento do comércio de BH. Para chamar mais atenção, eles fizeram um apitaço e tiveram o apoio de carros, que buzinaram.

O ato, apesar de provocar aglomeração, aconteceu de forma pacífica. Agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar acompanham o protesto, mas não estimaram o número de participantes. Os organizadores informaram que cerca de 1.500 pessoas estiveram presentes.

Em nota, a PBH informou reiterar a necessidade do isolamento social devido aos índices de transmissão do vírus e ocupação de leitos para Covid de UTI (86%) e de enfermaria (67%). “Cabe destacar que no retorno à fase 0, 776 mil empregos do setor privado se mantêm ativos (87% do total)”.

Quanto à assistência à saúde, o Executivo informou que só em junho foram abertos 232 leitos exclusivos para pacientes com o novo coronavírus. Atualmente, são 1.099, sendo 798 de enfermaria e 301 de UTI. “Um aumento de mais de 460% de leitos (no comparativo março/junho)”, diz a nota.

 

 

Serviços que podem funcionar e do que será fechado:

– Padaria – das 5h às 21h;

– Comércio varejista de laticínios e frios, açougue, peixaria, hortifrutigranjeiros, minimercados, mercearias, armazéns, supermercados e hipermercados – das 7h às 21h;

– Artigos farmacêuticos, artigos farmacêuticos com manipulação de fórmula, comércio varejista de artigos de óptica, artigos médicos e ortopédicos -sem restrição de horário;

– Tintas, solventes, materiais para pintura, material elétrico e hidráulico, vidros, ferragem, madeireira e material de construção em geral -das 7h às 21h;

– Combustíveis para veículos automotores e comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP) – sem restrição de horário

– Comércio atacadista da cadeia de atividades do comércio varejista da fase de controle – das 5h às 17h

– Agências bancárias, instituições de crédito seguro, capitalização, comércio e administração de valores mobiliários; casas lotéricas, agências de correio e telégrafo – sem restrição de horário

– Comércio de medicamentos para animais – sem restrição de horário

– Atividades de serviços e serviços de uso coletivo, exceto os especificados no art. 2º do Decreto nº 17.328, de 8 de abril de 2020 – sem restrição de horário

– Atividades industriais – sem restrição de horário

– Banca de jornais e revistas – sem restrição de horário

Estabelecimentos não podem funcionar mais:

– Artigos de bomboniere e semelhantes

– Artigos de iluminação

– Artigos de cama, mesa e banho

– Utensílios, móveis e equipamentos domésticos

– Tecidos e armarinho

– Artigos de tapeçaria, cortinas e persianas

– Produtos de limpeza e conservação

– Artigos de papelaria, livraria e fotográficos

– Brinquedos e artigos recreativos

– Bicicletas e triciclos, peças e acessórios

– Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

– Veículos automotores

– Peças e acessórios para veículos automotores

– Pneumáticos e câmaras de ar

– Comércio atacadista da cadeia de comércio varejista da fase 1

– Cabeleireiros, manicure e pedicure

– Centros de comércio popular instituídos a qualquer tempo por Operações Urbanas visando à inclusão produtiva de camelôs

– Artigos usados

– Artigos esportivos, de camping e afins

– Calçados

– Artigos de viagem

– Artigos de joalheria

– Souvenires, bijuterias e artesanatos

– Plantas, flores e artigos para animais (exceto comércio de animais vivos)

– Bebidas (sem consumo no local)

– Instrumentos musicais e acessórios

– Objetos de arte e decoração

– Tabacaria, armamentos, lubrificantes

Foto: Redes Sociais

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