O número de mortes por covid-19 no Brasil chegou a 80.120, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (20). Nas últimas 24 horas, foram registrados 632 óbitos. No total, 2.118.646 pessoas foram diagnosticadas com a covid-19 no Brasil desde o início da pandemia e 1.409.202 se recuperaram da doença.
A taxa de mortalidade da doença por 100 mil habitantes ficou em 3,8%. Os dados do ministério contabilizam ainda 20.257 novas infecções nas últimas 24 horas.
De acordo com o Ministério da Saúde, 629.324 pacientes estão em acompanhamento. Há ainda 3.946 óbitos em investigação.
Já segundo dados do levantamento realizado pelo consórcio de imprensa formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado na noite desta segunda-feira, 20. Dados atualizados até as 20h mostram que, nas últimas 24 horas, foram registrados 718 novos óbitos e 21.749 casos de contaminação pela covid-19.
Covid-19 nos estados
De acordo com o Ministério da Saúde, os estados com mais registro de mortes por covid-19 são: São Paulo (19.788), Rio de Janeiro (12.161), Ceará (7.185), Pernambuco (6.036) e Pará (5.538). As Unidades da Federação com menos óbitos são: Mato Grosso do Sul (228), Tocantins (299), Roraima (431), Acre (465) e Amapá (515).
Os estados com mais casos confirmados desde o início da pandemia são: São Paulo (416.434), Ceará (147.566), Rio de Janeiro (141.005), Pará (139.396) e Bahia (123.292). As Unidades da Federação com menos pessoas infectadas registradas são: Mato Grosso do Sul (16.337), Tocantins (17.898), Acre (17.462), Roraima (25.686) e Rondônia (29.801).
De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o estado mais afetado pelo coronavírus é São Paulo, com 416.434 casos e 19.788 óbitos, seguido pelo Ceará, com 147.566 infecções e 7.185 mortes, e pelo Rio de Janeiro, com 141.005 casos e 12.161 mortes.
O país ultrapassou a marca de 2 milhões de infecções na quinta-feira, menos de um mês depois de registrar oficialmente o primeiro milhão. Na véspera, diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país já haviam alertado que os números reais da doença devem ser maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
Nesta segunda-feira (20), mais dois ministros do governo de Jair Bolsonaro testaram positivo para a covid-19. O primeiro a anunciar ter contraído o coronavírus foi o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Pelo Twitter, ele disse que realizou um teste na sexta-feira após “começar a sentir sintomas que poderiam ser da covid-19” na noite anterior.
Mais tarde, o novo titular da Educação, Milton Ribeiro, que tomou posse há apenas quatro dias, também anunciou pelo Twitter que está com covid-19. “Acabo de receber agora pela manhã resultado positivo para covid. Já estou medicado e despacharei remotamente”, escreveu na rede social.
Além de Onyx e Ribeiro, já foram detectados com covid-19 os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Em março, após visita aos Estados Unidos, 18 membros da comitiva do presidente testaram positivo para a doença. Fabio Wajngarten, atual secretário-executivo do Ministério das Comunicações, foi o primeiro membro do governo a testar positivo, ainda em março, quando ocupava a chefia da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal.
Há duas semanas, Bolsonaro também declarou que havia sido infectado pelo Sars-CoV-2 e que estava tomava hidroxicloroquina como tratamento primário. Enquanto o presidente e os ministros insistem em defender o uso de cloroquina e da hidroxicloroquina, a Sociedade Brasileira de Infectologia anunciou, na sexta-feira, ser contra o uso dos dois medicamentos no tratamento da covid-19, afirmando ser “urgente e necessário” que as duas drogas sejam abandonadas.
Com informações da Agência Brasil, Agência Estado e Terra.
Foto: Ricardo Moraes/Reuters