O advogado Filipe Palmas apresentou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que o ministro Alexandre de Moraes seja considerado suspeito e se afaste dos inquéritos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Palmas protocolou um pedido de habeas corpus preventivo, alegando que Moraes não poderia conduzir o caso devido às críticas feitas pelo ex-capitão. No entanto, tanto o ministro Luiz Fux, responsável por julgar a ação, quanto a defesa do ex-presidente, contestaram o pedido de Palmas, conforme informações do colunista Paulo Cappelli, do metrópoles.
Isso ocorreu porque Palmas não estava autorizado por Bolsonaro a representá-lo. O habeas corpus foi apresentado antes da divulgação dos áudios nos quais Mauro Cid mencionou uma suposta pressão da Polícia Federal para incriminar Bolsonaro.
“Foi protocolizado um pedido assinado pelos advogados constituídos do paciente, no qual desautorizam a impetração inicial”, explicou Fux ao negar o pedido de Filipe Palmas.
Filipe Palmas, que já atuou como policial civil, é proprietário de um clube de tiro em Almirante Tamandaré (PR) chamado Savana. No estabelecimento, ele recebe empresários, delegados de polícia e políticos paranaenses, como o deputado estadual Tito Barichello, do União Brasil.
Com informações do Diário do Centro do Mundo.
Foto: reprodução.
