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Ala do PSD no Senado critica Silveira e quer troca no ministério O ministro, que foi senador, mantém apoio do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, e de outros partidários

3 de agosto de 2023, 09h06 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Poder360

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), está no centro de uma série de críticas de parte da bancada do PSD no Senado. O principal foco são senadores que se filiaram há pouco tempo ao partido do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Há apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entre eles.

São duas críticas:

  • demandas locais paradas em muitos Estados;
  • ministro não retorna contato dos senadores.

Silveira é ex-senador por Minas Gerais. Aliados dizem que ele mantém o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG) –de quem é conterrâneo. Silveira é o presidente do partido no Estado.

Além disso, ele é próximo dos senadores Omar Aziz (AM) e Daniella Ribeiro (PB). Na 6ª feira (4.ago.2023), vai a Parintins (AM) para a ligação do Linhão de Tucuruí, que conectará Manaus (AM) a Boa Vista (RR).

Reforma ministerial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em 25 de julho que começará a conversar com integrantes de partidos do chamado Centrão –especialmente o PP e o Republicanos– para definir a entrada das siglas no governo.

Hoje, PSD, MDB e União Brasil têm 3 ministérios cada.

O chefe do Executivo afirmou que o espaço destinado às novas legendas ainda será definido e que mente quem diz que já tratou sobre o assunto diretamente com ele.

“Acho que é plenamente possível [agregar partidos do Centrão ao governo]. Vamos discutir isso nos próximos dias. Não estou preocupado. Ainda não fiz conversa com ninguém. Vejo todo dia boatos. O presidente não conversou com ninguém. Se tiver gente falando que conversou com presidente, é mentira. Quando eu conversar, quero que a imprensa saiba porque não tem conversa sigilosa no governo”, disse Lula durante a sua live semanal “Conversa com o Presidente”.

Assista (2min40s):

O petista declarou que o Centrão “não existe” e que o termo faz referência a um “ajuntamento de um grupo de partidos em determinadas situações”. Leia a declaração completa do presidente:

“O Lula não conversa com o Centrão. O Lula conversa com os partidos políticos individualmente. Eu posso conversar com o PP, eu posso conversar com o União Brasil, eu posso conversar com os partidos que são da base, mas eu não reúno o Centrão. O Centrão não existe. O Centrão é o ajuntamento de um grupo de partidos em determinadas situações. Eles nasceram na Constituinte de [19]88, com o Roberto Cardoso Alves, com o [Ricardo] Fiuza, com o Delfim [Netto], que não queriam que a esquerda avançasse muito. Então, quando a gente estava avançando muito em direitos sociais, criou-se o Centrão. Ou seja, todos os partidos mais conservadores se juntaram. Eles estão aí, representados em 50 partidos. Eu não quero conversar com o Centrão enquanto organização. Eu quero conversar com o PP. Eu quero conversar com o Republicanos. Eu quero conversar com o PSD. Eu quero conversar com o União Brasil. É assim que a gente conversa. É normal que, se esses partidos quiserem apoiar a gente, eles queiram participar do governo. E você tentar arrumar um lugar para colocar, para dar tranquilidade ao governo nas votações que nós precisamos, para melhor aprimorar o funcionamento do Brasil”.

Lula relatou que está conversando, porém, com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com líderes partidários. Disse sentir “muita boa vontade” por parte de congressistas de “fazer as coisas acontecerem”, como a aprovação da reforma tributária na Câmara.

Foto: Sérgio Lima/Poder360

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