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Aliada importante na eleição, Simone Tebet segue sem ministério Senadora Simone Tebet pleiteava o Desenvolvimento Social, mas pasta ficou com o petista Wellington Dias. Marina Silva também ficou de fora

22 de dezembro de 2022, 17h42 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

Duas ausências chamaram a atenção no anúncio de 16 novos ministros e ministras feito pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (22/12): a da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e a da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP).

Tebet, que concorreu à Presidência da República este ano e ficou em terceiro lugar, foi uma aliada importante da campanha de Lula no segundo turno e pleiteia uma pasta com relevância, com vistas a investir em seu futuro político.

A senadora foi cotada, ao longo da transição, para ser ministra do Desenvolvimento Social, que é responsável por iniciativas de grande visibilidade, como o programa Bolsa Família.

Venceu, porém, a pressão de setores do PT que exigiam a pasta para o partido. O nome anunciado por Lula foi o do ex-governador do Piauí e senador eleito Wellington Dias.

O escolhido falou com a imprensa sobre a “concorrente” após ser anunciado nesta quinta. “O presidente Lula sabe a importância e o papel que teve e tem a senadora Simone Tebet. E assim como outras lideranças importantes. Como ele acaba de anunciar, ele vai permanecer em Brasília, estará dialogando e tem até terça-feira”, afirmou Dias.

“A decisão [virá] desse diálogo, desse entendimento entre o presidente e a senadora, e temos que respeitar”, concluiu o futuro ministro.

Outras opções têm sido apresentadas a Tebet, porém, mas recusadas por ela em princípio, como o Ministério da Agricultura. Hoje a expectativa é de que a senadora possa ser a próxima ministra do Meio Ambiente, mas não há definição.

Marina Silva

Ex-ocupante do cargo nos primeiros mandatos de Lula como presidente, Marina Silva era a mais cotada para assumir o cargo novamente, mas o presidente eleito está costurando outra missão para a deputada federal eleita.

A ideia é que Marina assuma a Autoridade para Mudanças Climáticas, que teria status de ministério. Com isso, ela faria uma dobradinha com Tebet, mas teria uma atuação que atravessaria todos os ministérios e empresas públicas com o objetivo de tornar mais sustentáveis as políticas públicas em geral.

Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

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