Um protesto mobilizou alunos e professores em frente ao Instituto de Educação de Minas Gerais, na região centro-sul da capital, nesta segunda-feira (19). De acordo com o sindicato, o movimento é contra uma medida anunciada na semana passada pelo governo do estado de fundir turmas no colégio.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), as consequências do fechamento e fusão de 14 turmas dos ensinos fundamental e médio podem gerar superlotação de salas, e comprometer o trabalho pedagógico, gerando demissões de professores e funcionários.
Em resposta a reportagem do jornal OTempo, a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que segundo a pasta, desde o início do ano, a atual gestão está adotando “uma série de medidas dentro da proposta de qualificar o atendimento de toda a rede estadual de ensino e se adequar à legislação em observância ao número de alunos em sala de aula”.
“A partir de um estudo e um levantamento feitos nesta unidade escolar, detectou-se a existência de um número inferior de alunos em algumas salas de aula, de acordo com o que é determinado pela legislação. Desta forma, a escola está reestruturando a distribuição de turmas para melhorar o atendimento dos alunos matriculados e frequentes na escola”, diz a nota enviada pela secretaria.
Segundo o comunicado, “não houve redução de vagas na unidade escolar” e, em caso de demandas por vagas, “a escola atenderá dentro de sua capacidade”.
A nota finalizou dizendo que, para garantir o calendário escolar, o IEMG marcará a reposição das atividades que não foram realizadas nesta segunda-feira em razão da manifestação.