Home Brasília Antonio Anastasia sai do PSDB após 15 anos no partido

Antonio Anastasia sai do PSDB após 15 anos no partido Senador confirmou pelas redes sociais que vai para p PSD; comunicado saída do partido tucano foi para o presidente nacional, Bruno Araújo.

8 de fevereiro de 2020, 19h20 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

O senador mineiro Antonio Anastasia confirmou, neste sábado (8), que vai deixar a legenda para se filiar ao PSD. O anúncio foi feito por meio de uma postagem em sua rede social no fim da manhã. A saida do tucanato vem após 15 anos no partido.

Anastasia havia comunicado a saída na sexta-feira ao presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo. “Minha saída do PSDB não tem nenhuma vinculação com qualquer pessoa ou posição partidária. Ingressei no PSDB em 2005, a convite do então governador Aécio Neves, e nele tive a oportunidade de me eleger, sucessivamente, vice-governador, governador e senador por Minas Gerais”, escreveu na rede social.

“Em todo esse período de 15 anos tive a melhor acolhida no partido. Assim, só posso agradecer aos líderes e filiados ao PSDB por essa jornada que ora se encerra. A todos o meu permanente respeito e consideração”, disse.

View this post on Instagram

Informo a todos que na próxima semana farei a minha filiação ao PSD. Aceitei o convite desse importante partido para ingressar em seus quadros e participar de seu esforço em prol de Minas Gerais e do Brasil. Minha saída do PSDB não tem nenhuma vinculação com qualquer pessoa ou posição partidária. Ingressei no PSDB em 2005, a convite do então governador Aécio Neves, e nele tive a oportunidade de me eleger, sucessivamente, vice-governador, governador e senador por Minas Gerais. Em todo esse período de 15 anos tive a melhor acolhida no partido. Assim, só posso agradecer aos líderes e filiados ao PSDB por essa jornada que ora se encerra. A todos o meu permanente respeito e consideração. Todavia, a vida partidária é dinâmica. Novos desafios surgem e decidi após receber o convite do PSD aceitá-lo, motivado também por minha conhecida proximidade política com seus quadros e dirigentes. De toda forma, reafirmo minha posição política de equilíbrio e serenidade, conhecida por todos, na busca sempre de uma posição de centro para o progresso e o desenvolvimento nacional com justiça social.

A post shared by Antonio Anastasia (@antonio.anastasia) on

Anastasia entende que a vida partidária é “dinâmica”. “Novos desafios surgem e decidi após receber o convite do PSD aceitá-lo, motivado também por minha conhecida proximidade política com seus quadros e dirigentes.

De toda forma, reafirmo minha posição política de equilíbrio e serenidade, conhecida por todos, na busca sempre de uma posição de centro para o progresso e o desenvolvimento nacional com justiça social”, pontuou.

Em 2018, o PSDB lançou Anastasia na disputa pelo governo de Minas, mesmo com o senador afirmando pouco tempo antes da campanha eleitoral que não tinha intenção de concorrer.

A avaliação dos tucanos era de que ele seria o único nome com chance de recolocar o PSDB no Palácio da Liberdade. Anastasia acabou derrotado no segundo turno pelo governador Romeu Zema (Novo).

No fim do ano passado, em entrevista ao Estado de Minas, o senador afirmou que já tinha se decidido a apoiar a candidatura à reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Mesmo com o lançamento de uma pré-candidatura tucana, a secretária adjunta de Planejamento, Luísa Barreto, Anastasia afirmou que não apoiaria o nome apresentado pelo PSDB para disputar a Prefeitura de BH.

Como a cadeira no Senado é conquistada por eleição majoritária, as regras de fidelidade partidária, que em alguns casos podem gerar atritos entre parlamentares e partidos, não se aplicam no caso do ex-governador mineiro.

Divergências

Desde 2018, divergências internas se acirraram dentro do PSDB. O grupo tucano de São Paulo, comandado pelo governador paulista João Doria, queria a expulsão da legenda do deputado Aécio Neves (investigado na Operação Lava-Jato). Outros grupos dentro do PSDB foram contra e não aceitaram a expulsão de Aécio.

No fim de 2019, uma nova turbulência interna ganhou força na disputa pela liderança tucana na Câmara dos Deputados.

A definição sobre qual nome assumiria o comando do PSDB voltou a gerar disputas internas (com direito a reuniões acaloradas e com troca de xingamentos) e desgaste para vários parlamentares tucanos.

Por Estado de Minas 

Foto: Reprodução/ Arquivo 

LEIA TAMBÉM

Envie seu comentário