Quase 30 dias após o início da campanha de vacinação contra a gripe em Belo Horizonte, a adesão entre o público infantil segue baixa. Apenas 6,4% das crianças elegíveis — entre seis meses e menos de seis anos de idade — foram vacinadas até agora. Das cerca de 155 mil crianças aptas a receber a dose, somente 10 mil foram levadas aos postos de saúde pelos pais ou responsáveis.
Diante da baixa cobertura vacinal, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) reforçou o apelo às famílias da capital mineira para que levem os pequenos aos pontos de vacinação.
Atualmente, o imunizante está disponível em 153 centros de saúde da cidade, no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante e em unidades volantes espalhadas por BH. A relação completa de endereços e os horários de atendimento podem ser consultados nos canais oficiais da prefeitura.
Para a vacinação, é necessário que a criança esteja acompanhada por um responsável e, preferencialmente, apresente documentos como certidão de nascimento ou outro com foto, CPF e a caderneta de vacinação.
A dose oferecida na campanha é a vacina trivalente, que protege contra os vírus influenza A (subtipos H1N1 e H3N2) e influenza B. A administração da vacina contra a gripe pode ser feita no mesmo dia em que outras vacinas forem aplicadas, sem contraindicações.
Imunização contempla outros grupos prioritários
Além do público infantil, a campanha também contempla diversos grupos prioritários. Estão incluídos: idosos com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), profissionais da saúde e da educação, pessoas com deficiência permanente, indivíduos com doenças crônicas ou outras condições clínicas especiais, trabalhadores do transporte coletivo, caminhoneiros, funcionários dos Correios, integrantes das Forças Armadas, policiais, bombeiros, além de povos indígenas e comunidades quilombolas.
Meta de cobertura ainda distante do ideal
Desde o lançamento da campanha, em 31 de março, foram aplicadas 161 mil doses na capital. Desse total, cerca de 132 mil foram destinadas a integrantes dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. A cobertura geral está em 19,8%, muito abaixo da meta estabelecida, que é vacinar ao menos 90% do público-alvo.
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