Home Política Após Bolsonaro atacar vacina chinesa, Pazuello vira alvo de fritura na web

Após Bolsonaro atacar vacina chinesa, Pazuello vira alvo de fritura na web Ministro da Saúde está no centro de polêmica sobre a compra de imunizante que tem apoio do governador de São Paulo, João Doria

21 de outubro de 2020, 10h35 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

Prestigiado e elogiado no mês passado, quando foi efetivado no cargo após 4 meses de interinidade, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, inicia esta quarta-feira (21/10) sob pressão e sofrendo intensa fritura nas redes sociais.

O militar, terceiro titular da pasta nesta pandemia, virou alvo de bolsonaristas após anunciar nessa terça-feira (20/10) aos governadores que assinou protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da vacina chinesa Coronavac, testada no Brasil pelo Instituto Butantan.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em resposta a comentários de apoiadores em sua conta no Facebook, que o governo federal não comprará a vacina do laboratório chinês Sinovac Biotech.

Bolsonaro prometeu que “tudo será esclarecido hoje” e garantiu que não comprará a vacina. Em resposta a um de seus seguidores, que acusou Eduardo Pazuello de traição, o chefe do Executivo disse que “qualquer coisa publicada, sem qualquer comprovação, vira traição”.

Nas redes, o ministro está sendo fritado por influentes perfis da direita alinhada ao guru Olavo de Carvalho. Esse grupo vem perdendo influência no poder na medida em que o governo adere ao pragmatismo com o Centrão, mas usa momentos como esse para reavivar a guerra cultural e ideológica.

A tática já ajudou a derrubar alguns ministros, inclusive os antecessores de Pazuello na Saúde: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
Com suspeita de Covid-19, Pazuello está despachando de casa nesta semana.

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

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