Por Metrópoles
A reunião do Fórum de Governadores, na manhã desta segunda-feira (23/8), foi marcada por divergências sobre como reagir aos recentes arroubos autoritários do presidente Jair Bolsonaro.
Parte dos chefes do Executivos estaduais defendeu que o grupo deveria apenas emitir uma carta ou nota pública rebatendo ações e cobrando mudanças do chefe do Palácio do Planalto.
Outros governadores, como Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás, e Flávio Dino (PSB), do Maranhão, defenderam que era preciso ir além e sugeriram que eles pedissem uma reunião com Bolsonaro.
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), por sua vez, propôs que o grupo solicitasse reuniões com Bolsonaro, chefes de outros Poderes e comandantes das Forças Armadas.
Ao fim, prevaleceu a ideia de solicitar encontros com Bolsonaro e chefes de outros poderes, entre eles, o Judiciário. Não deve haver nota pública rebatendo o presidente da República.
“Armadilha”
No geral, governadores relataram preocupação de estarem “caindo em uma armadilha” de serem pautados pela crise provocada por Bolsonaro, enquanto a gestão federal “passa a boiada”.
A reunião aconteceu no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, e ocorreu de forma mista: alguns governadores compareceram presencialmente e outros participam de maneira virtual.
Foto: Reprodução/Fórum de Governadores