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Ativistas alertam para que a pauta do Lago de Furnas não seja utilizada como ‘palanque político’ neste ano de eleições

22 de fevereiro de 2022, 16h55 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Tribuna Centro Oeste

Segundo medição realizada na última sexta-feira (18), o nível do Lago de Furnas atingia 764.61 metros, isto é, 2,61 metros acima da cota mínima 762.

Este é o nível mais alto para o mês de fevereiro dos últimos 10 anos, uma vez que a última vez que que o lago atingiu quantidade semelhante foi no ano de 2012. Em relação a qualquer época do ano, este é o maior nível desde agosto de 2016.

Já há muitos anos, ativistas pelo Lago de Furnas lutam arduamente pela manutenção da cota mínima de 762 metros.

Segundo Thadeu Alencar, membro da Unelagos (União dos Empreendedores do Lago de Furnas e Peixoto) e do movimento Todos por Furnas e Peixoto, o fato do Lago estar se aproximando da cota máxima não é motivo para que os ativistas não continuem atentos:

“Nosso lago realmente está subindo. Está chegando perto da cota máxima, e este é o momento de fazermos a cota 762 ser respeitada. Nós temos que tomar muito cuidado porque, apesar de precisarmos da união de todos os mineiros, há pessoas com outros interesses, inclusive políticos e de projeção pessoal”, alertou.

Thadeu Alencar ressaltou ainda que os ativistas não devem permitir que a pauta do Lago de Furnas seja utilizada como “palanque político” neste ano de eleições:

“Claro, nós precisamos dos políticos. Nós vamos agradecer aqueles que cumprirem a sua obrigação de defender o lago de Furnas, mas nós não podemos deixar nossa luta se tornar palanque político nesse ano de eleições. Nossa luta não vai ser utilizada pelos políticos para ganharem votos. Nossa luta tem que ser pelo Lago, pelo Mar de Minas e pelo povo mineiro”, finalizou.

Foto: Reprodução

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