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BH de preto adere aos protestos do 7 de setembro Grupos manifestaram no centro da cidade contra o presidente Jair Bolsonaro, cortes na educação, reforma da previdência e desmatamento da Amazônia.

7 de setembro de 2019, 20h31 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

No feriado da Independência, a capital mineira protestou contra o governo federal, cortes na educação e o desmatamento da Amazônia. De preto, os manifestantes se reuniram embaixo do Viaduto Santa Tereza e na Praça Sete, no Centro de BH. Já a 25ª edição do Grito dos Excluídos, lembrou a tragédia que a Vale provocou em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, e Brumadinho, na Grande BH.

No país, os atos deste sábado (7) aconteceram em pelo menos 23 cidades de 13 estados e do Distrito Federal, convocados por movimentos sindicais e grupos estudantis.

Em BH, pelo menos duas mil pessoas, segundo a Polícia Militar, se concentraram embaixo do viaduto Santa Tereza, na rua Araão Reis, no Centro. O Grito dos Excluídos deste ano seguiu a temática “Este Sistema Não Vale – Lutamos por Justiça, Direitos e Liberdade”, e também criticou a reforma da Previdência, desmatamento da Amazônia e às tragédias envolvendo barragens em Mariana, em 2015, e Brumadinho, neste ano.

Participaram do ato, manifestantes, sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), docentes do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e muitos estudantes. Bandeiras contra as medidas de contingenciamento do governo Jair Bolsonaro (PSL) nos orçamentos das universidades federais foram levantadas. Alguns oradores que discursaram no carro de som que puxava o protesto criticaram a proposta do governador Romeu Zema (NOVO) de privatizar a Cemig.

Ainda em Minas, também houve protesto na cidade de Uberlândia contra os cortes de verbas nas universidades e a política de meio ambiente do governo Bolsonaro.

Em comemoração ao Dia da Independência do Brasil, o tradicional desfile de 7 de setembro aconteceu na avenida Afonso Pena, no Centro de BH, na manhã deste sábado.

Já em São Paulo, na capital, os manifestantes participaram do protesto na Avenida Paulista. A caminhada começou por volta das 11h na Praça Oswaldo Cruz, no Paraíso, em direção à Rua da Consolação.

No Rio de Janeiro, o ato aconteceu na Rua Uruguaiana, a poucos metros da Avenida Presidente Vargas, local do desfile oficial do Dia da Independência. O protesto, pacífico, foi acompanhado pela Polícia Militar, até a Praça Mauá.

Em Brasília, capital federal, a manifestação reuniu representantes de grupos ligados à Igreja Católica e a movimentos sociais no estacionamento à Torre de TV. O protesto ocorreu a menos de 3 km do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios , onde havia presença das autoridades dos governos federal e distrital.

Na Região Nordeste, houve manifestação nos estados do Piauí, Bahia e Ceará e Pernaumbuco. No Pará, na Região Norte do país, o ato aconteceu em Belém com faixas e cartazes.

Nas ruas centrais de Campo Grande, a ação se concentrou na rua Candido Mariano, entre a rua 13 de maio e a rua Rui Barbosa. Em Dourados, na região sul do estado, também houve protesto na principal avenida da cidade contra a Reforma da Previdência.

Pelo menos três cidades de Santa Catarina registraram protestos: Florianópolis, Chapecó, no Oeste catarinense e Joinville, no Norte do estado. Os manifestantes protestaram contra os cortes na educação, contra o presidente Jair Bolsonaro e em defesa da Amazônia.

Foto: Mídia NINJA

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