O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convidou nesta sexta-feira (26) 40 líderes mundiais para participar da Cúpula de Líderes sobre o Clima, em abril deste ano. Entre eles, estão o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro e os chefes de governo da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin.
De acordo com informações da Casa Branca, Biden pediu que os líderes usem o encontro como “oportunidade para delinear como seus países podem contribuir para uma ambição climática mais forte”.
A nota oficial emitida pela Casa Branca explica que lideranças de 17 países que são responsáveis por 80% das emissões globais foram convidadas para a cúpula, que será realizada nos dias 22 e 23 de abril, assim como os chefes de Estado e de governo de outras nações que sofrem os efeitos da mudança climática ou que demonstraram vontade de combatê-la.
Por meio de nota, a Casa Branca também disse que antes do encontro anunciará metas ambiciosas para reduzir as emissões de carbono através do Acordo Climático de Paris.
Apesar do antagonismo com o novo presidente dos EUA, já que era aliado de Donald Trump, assessores do Planalto já haviam sinalizado à Casa Branca que Bolsonaro participaria do encontro e esperava a formalização do convite.
A cúpula global do Dia da Terra sobre o clima é parte do esforço de Biden para tornar a mudança climática uma prioridade. Ainda durante a campanha presidencial do ano passado, Biden criticou o desmatamento na Amazônia e chegou a dizer que poderia impor sanções ao Brasil se a situação não melhorasse.
O Brasil está na lista como uma das grandes economias, conforme revelado os participantes por fontes do governo americano à agência Associated Press.
Repetindo um formato que já havia sido adotado pelos ex-presidentes George W. Bush e Barack Obama, Biden convidou os líderes das maiores economias do mundo e da União Europeia (UE) para o evento.
Segundo a AP, o Brasil está na lista como uma das grandes economias, mas também é visto como um problema pela Casa Branca por causa do desmatamento da Amazônia, que se agravou durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: Com Agência
Foto: Evan Vucci/AP Photo