Por Metrópoles
Ao criticar o que chamou de “nova classe de ladrão” que visa roubar a liberdade do povo brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “se precisar, iremos à guerra”, em referência a conflitos internos no país.
“Nós todos aqui, e não apenas eu, temos problemas internos aqui no Brasil. Hoje, não são mais apenas os ladrões de dinheiro do passado; surgiu uma nova classe de ladrão, que são aqueles que querem roubar a nossa liberdade”, frisou o mandatário em discurso no Paraná, nesta sexta-feira (3/6).
“Eu peço que vocês cada vez mais se interessem por esse assunto. Se precisar, iremos à guerra. Mas eu quero um povo ao meu lado consciente do que está fazendo e de por quem está lutando”, prosseguiu.
Na sequência, Bolsonaro afirmou que o país não pode seguir o caminho de outras nações da América do Sul, citando especificamente Venezuela, Argentina e Chile, chefiados por governos de esquerda.
“Nós todos aqui não podemos, lá na frente, em 2023, 2024, 2025, ver a situação do Brasil e falar: ‘O que nós não fizemos em 2022 para que nossa pátria chegasse à situação em que se encontra?’. Todos nós temos um compromisso com o nosso Brasil – não apenas militares, que fizeram um juramento de defender a pátria com o sacrifício da própria vida.”
“Todos nós temos que nos informar e se preparar, porque não podemos deixar que o Brasil siga o caminho de alguns outros países aqui na América do Sul”, completou.
Bolsonaro participou, na manhã desta sexta, de ato alusivo à entrega de trecho da Estrada Boiadeira (BR-487), em Umuarama (PR).
Acompanharam o presidente na agenda o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida; o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR); e o presidente de Itaipu Binacional, almirante Anatalicio Risden Júnior.
Foto: Igo Estrela/Metrópoles