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Bolsonaro diz que esclarecerá acusação de que prepara golpe Presidente falou em grupos de mensagens que em reunião com embaixadores rebaterá Edson Fachin, presidente do TSE.

11 de julho de 2022, 10h28 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Poder360

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que vai se reunir com embaixadores que ficam no Brasil para discutir as “fragilidades do nosso sistema eleitoral” e contestar as declarações do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Edson Fachin, e do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso sobre a possibilidade de “golpe” por parte do chefe do Executivo.

Em mensagem enviada em grupos de WhatsApp e a que o Poder360 teve acesso, Bolsonaro afirma que o encontro foi marcado depois que Fachin convidou diplomatas estrangeiros que ficam em Brasília a “buscar informações sérias e verdadeiras” sobre a tecnologia usada na eleição. A data da reunião entre o presidente e os embaixadores não é mencionada.

De acordo com o ministro Fachin, a comunidade internacional deve estar “alerta” contra “acusações levianas” sobre o sistema de votação brasileiro. A declaração do magistrado foi realizada durante a Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições de 2022, com a participação de diplomatas estrangeiros.

Na ocasião, o presidente do TSE afirmou que o sistema eletrônico do votação é “totalmente auditável” e que conta com várias entidades fiscalizadoras, como PF (Polícia Federal), MPF (Ministério Público Federal), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

“Lamenta-se a postura do presidente do TSE que demonstra claramente não ter qualquer compromisso com a transparência eleitoral”, disse Bolsonaro em grupo de WhatsApp.

Frequentemente, o chefe do Executivo critica a Justiça Eleitoral e coloca em dúvida a segurança do processo eleitoral.

Fachin, por outro lado, teme que o Brasil experimente uma situação ainda mais grave do que a invasão ao Capitólio, registrada em 6 de janeiro de 2021, nos Estados Unidos. “O que se tem dito no Brasil é sobre a ocorrência de um episódio ainda mais agravado do que 6 de janeiro daqui [dos EUA] do Capitólio”, disse na 5ª feira (7.jul.2022), em palestra nos Estados Unidos.

Foto: Sérgio Lima/Poder360

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