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Bolsonaro diz que não prepara golpe em resposta à carta com mais de um milhão de assinaturas Presidente voltou a criticar manifesto em defesa da democracia que reuniu mais de 1 milhão de assinaturas; documento foi lido na quinta-feira, na Faculdade de Direito da USP

12 de agosto de 2022, 16h50 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por CNN

O presidente Jair Bolsonaro (PL) questionou nesta sexta-feira (12), em entrevista exclusiva à CNN, se há alguém desrespeitando a Constituição e pregando um golpe no Brasil. O questionamento foi feito pelo presidente ao criticar novamente as cartas em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro que foram lidas em evento na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na quinta-feira (11).

O documento teve mais de 1 milhão de assinaturas e contou com a adesão de professores, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), empresários e personalidades. Bolsonaro disse que a iniciativa é um movimento de “poucos artistas” e “sindicalistas” que pararam de receber recursos públicos durante seu governo.

“Movimento de poucos artistas que não recebem mais a Lei Rouanet, de alguns sindicalistas que não têm mais o imposto sindical. Carta à democracia? Alguém está fazendo algum ato antidemocrático no Brasil? Alguém está desrespeitando a Constituição do Brasil? Alguém está pregando o golpe no Brasil? Isso aí é política”, afirmou.

Segundo ele, as cartas são uma reação à sua popularidade. Ele negou ataques à democracia. “Tem que atacar o meu governo, onde eu estou errando. O que que eu estou fazendo contrário à democracia por aí? O que estou fazendo? Nada. Estão preocupados com a minha popularidade. Vê se o Lula para num lugar como esse? Quando ele está em hotel nem desce para tomar café no restaurante. Toma no quarto”, disse.

O presidente visitou na manhã desta sexta-feira a comunidade de Sol Nascente, a cerca de 40 km do Palácio do Planalto. Segundo apuração do analista da CNN Gustavo Uribe, Bolsonaro foi ao local para gravações de peças de campanha que ressaltam o aumento do Auxílio Brasil.

O compromisso não estava em sua agenda. Ele falou à CNN durante uma parada num comércio local para tomar caldo de cana e comer pastel. Depois, caminhou pelas ruas de Ceilândia (DF), onde cumprimentou e tirou fotos com apoiadores.

Foto: REUTERS/Adriano Machado

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