Home Futebol Bolsonaro diz que, no que depender dele e de ministros, está acertada a Copa América no Brasil

Bolsonaro diz que, no que depender dele e de ministros, está acertada a Copa América no Brasil Conmebol anunciou na segunda (31) que o Brasil seria a sede após desistência de Argentina e Colômbia. Especialistas em saúde criticaram decisão em meio à pandemia.

1 de junho de 2021, 11h34 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por G1

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (1º) que, no que depender dele e de ministros de seu governo, inclusive o da pasta da Saúde, o Brasil sediará a Copa América de futebol neste ano.

A Conmebol anunciou na segunda (31) que havia escolhido o Brasil como sede da competição. A entidade chegou a agradecer Bolsonaro por “abrir as portas” do país. A entidade é a responsável pela realização da competição e pela definição da sede.

O anúncio do Brasil como sede ocorreu após desistência de Colômbia e Argentina.

Horas depois, ainda na segunda, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que ainda não havia confirmação da realização da Copa América no Brasil. Nesta terça, Bolsonaro disse que a decisão está tomada.

“No que depender de mim, de todos os ministros, inclusive o da Saúde, já está acertado, haverá [Copa América no Brasil]. O protocolo é o mesmo da Libertadores, é o mesmo da Sul-Americana e também da Libertadores”, disse Bolsonaro a apoiadores nesta terça.

O presidente disse que foi procurado pela CBF na segunda para tratar do assunto e que conversou com “todos os ministros interessados”. “Da nossa parte, positivo”, completou ele.

Críticas

Logo após o anúncio da Conmebol, especialistas em saúde criticaram a escolha pelo Brasil em meio à pandemia. O país soma quase 463 mil mortes por Covid, além de 16,5 milhões de casos confirmados da doença.

Durante esta segunda, alguns governadores informaram que não aceitarão jogos em seus estados.

Senadores da CPI da Covid criticaram a realização da Copa América no Brasil. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), classificou a decisão de “escárnio” e chamou o torneio de “campeonato da morte”.

Foto: LUCAS FIGUEIREDO/CBF

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