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Bolsonaro e Orbán usam “Deus, pátria, família e liberdade” em discurso Líder Viktor Orbán criticou “ataques à família”; Bolsonaro destacou afinidade na defesa de “Deus, pátria, família e liberdade”

17 de fevereiro de 2022, 14h35 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

Em declaração à imprensa após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o primeiro-ministro húngaro, o ultradireitista Viktor Orbán, disse que ele e Bolsonaro têm convergência de valores conservadores, como a defesa da família.

“Temos muitas opiniões convergentes”, afirmou ao lado de Bolsonaro. Na sequência, Orbán criticou o que chamou de “ataques à família” e disse que fará o possível para manter a família como instituição sólida e bem protegida.

O líder húngaro ainda expressou posicionamento contrário a um pacto de imigração sugerido pela Comissão Europeia que propõe maior acolhida aos refugiados. “Sobre os valores cristãos, gostaríamos muito de preservar nossas raízes, e a imigração na verdade não colabora muito para essa questão.”

Os dois líderes se reuniram em Budapeste, nesta quinta-feira (17/2). Eles assinaram acordos nas áreas de defesa, ajuda humanitária e recursos hídricos.

Bolsonaro, por sua vez, destacou afinidade na defesa de “Deus, pátria, família e liberdade”.

“Considero seu país o nosso pequeno grande irmão. Pequeno se levarmos em conta as nossas diferenças nas respectivas questões territoriais. E grande pelos valores que nós representamos, que podem ser resumidos em quatro palavras: Deus, pátria, família e liberdade. Comungamos também da defesa da família, com muita ênfase. Uma família bem estruturada faz com que a sua respectiva sociedade seja sadia. Não devemos perder esse foco”, disse Bolsonaro.

Após a declaração, Orbán ofereceu um almoço em homenagem a Bolsonaro na Karmelita Kolostor, edifício em que funciona o gabinete do primeiro-ministro.

O líder brasileiro deixou a Rússia na manhã desta quinta, madrugada no Brasil. Em Moscou, ele se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, e um grupo de empresários.

A previsão é de que o chefe do Palácio do Planalto volte ao Brasil já nesta quinta-feira. Ele seguirá direto para o Rio de Janeiro, onde pretende sobrevoar as áreas atingidas pelas fortes chuvas que mataram mais de 100 pessoas em Petrópolis, Região Serrana do Rio.

Acompanhado de ministros e assessores, Bolsonaro deixou o hotel Four Seasons, onde estava hospedado em Moscou, por volta das 7h30, horário local, 1h30 da manhã em Brasília. O avião presidencial decolou do aeroporto da capital russa em direção a Budapeste cerca de uma hora depois.

Agenda de um dia

No total, Bolsonaro passou menos de 48 horas em Moscou. Ele havia chegado à cidade às 16h da terça-feira (15/2). A agenda oficial do presidente ficou concentrada na quarta-feira (16/2). O principal compromisso foi a reunião com Putin.

O encontro aconteceu no Kremlin, sede do governo russo. Os dois presidentes ficaram a sós praticamente todo o tempo, acompanhados apenas de intérpretes. Além de uma reunião de trabalho, almoçaram juntos e deram uma declaração conjunta ao final.

Uma das principais discussões foi sobre a venda, por empresas russas, de insumos para a produção de fertilizantes agrícolas, que enfrenta escassez mundial. O Brasil importa boa parte desses produtos, tendo a Rússia como um de seus principais vendedores.

Na capital russa, Bolsonaro assinou um protocolo de emenda a um acordo de 2008 firmado entre Brasil e Rússia sobre proteção mútua de informações.

Foto: Marton Monus/picture alliance via Getty Images

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1 comentário

Alzir Aluísio Bach 18 de fevereiro de 2022 - 18:54h

Deus, Pátria, Família e Liberdade. Bolsonaro é criticado por usar palavras utilizadas pelo Fascismo. Então não pode mais se falar em ” socialista” e ” trabalhadores “. Afinal o Partido Nazista era o ” Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães “.

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