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Bolsonaro envia mensagem no WhatsApp sobre “provável e necessário contragolpe” e chama para ato, diz portal Presidente teria enviado convocação para uma lista de transmissão no WhatsApp com ministros de Estado, apoiadores e amigos.

16 de agosto de 2021, 07h12 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

A semana começa com mais uma tensão gerada no poder executivo. Matéria  vinculada pelo portal Metrópoles mostra que o presidente Jair Bolsonaro encaminhou no fim de semana (14/8) uma mensagem para uma lista de transmissão no WhatsApp em que fala sobre a necessidade de um “contragolpe”.

Na mesma mensagem, segundo o portal, o presidente da República também convoca apoiadores para se manifestarem no dia 7 de setembro com o objetivo de mostrar que ele e as Forças Armadas têm apoio para uma ruptura institucional.

A mensagem, que pode ser lida na íntegra abaixo, foi enviada pelo número pessoal do presidente para diferentes integrantes do governo e amigos. Não há o selo de “Encaminhada” com que o WhatsApp marca as mensagens, mas o texto é assinado por um grupo de Facebook chamado “Ativistas direitas volver”. Na lista de transmissão, estão ministros de Estado, apoiadores e amigos do presidente.

O texto da mensagem se dirige a outras pessoas de direita, e pede que elas leiam o texto para não criticarem Bolsonaro por não radicalizar o suficiente.

Leia abaixo 

“Atenção direitista sem noção, você mesmo que está falando merdas (sic) como ‘Vamos tomar o poder já que ninguém faz nada’, ‘Bolsonaro tá muito devagar’ ou ‘FFAA não fazem nada’. Faça o favor de ler com atenção o abaixo escrito, compreender as coisas como realmente são e assim passar a nos ajudar e não atrapalhar, começa o texto, que apresenta na sequência uma série desses comentários.
No trecho mais forte da mensagem, defende-se que o “contingente” da manifestação em 7 de setembro deve ser “absurdamente gigante” para “comprovar e apoiar inclusive intencionalmente” que o presidente e as Forças Armadas têm o apoio necessário para dar um “bastante provável e necessário contragolpe”.

“Hoje, fazer um contragolpe é muito mais difícil e delicado do que naquela época, além do grave aparelhamento acima relatado, temos uma constituição comunista que tirou em grande parte os poderes do Presidente da República e foi por estes motivos que o Presidente Bolsonaro, no início de agosto, em vídeo gravado, pediu para que o povo brasileiro fosse mais uma vez às ruas, na Avenida Paulista, no dia sete de setembro, dar o último aviso, mas, desta vez, ele reforçou que o “contingente” deveria ser absurdamente gigante, ou seja, o tamanho desta manifestação deverá ser o maior já visto na história do país, a ponto de comprovar e apoiar, inclusive internacionalmente, para que dê a ele e às FFAA, para que, em caso de um bastante provável e necessário contragolpe que terão que implementar em breve, diante do grave avanço do golpe já em curso há tempos e que agora avança de forma muito mais agressiva, perpetrado pelo Poder Judiciário, esquerda e todo um aparato, inclusive internacional, de interesses escusos”.
Em outro trecho da mensagem encaminhada por Bolsonaro, lê-se que a manifestação do 7 de setembro, que vem sendo organizada por apoiadores de Bolsonaro, autorizaria o “nosso presidente Jair Bolsonaro juntamente com as nossas honrosas FFAA” a tomarem “as decisões cabíveis para que o Estado democrático de direito seja reestabelecido, o equilíbrio entre os poderes salvaguardado, o cumprimento da Constituição seja imperativo, o respeito à soberania nacional e do povo brasileiro sejam priorizados, a transparência das eleições seja cumprida e o resgate do STF hoje sequestrado por apátridas ocorra”.

Outro trecho da mensagem ressalta uma alegada aliança entre Bolsonaro e as Forças Armadas.
“As FFAA (Forças Armadas) e o presidente Bolsonaro vêm tentando de todas as formas evitar uma ruptura institucional, pois sabem o grande problema que inicialmente poderá representar a todos nós, isso se chama cautela e estratégia, visando um bem maior e comum à nação”.

Nem Bolsonaro nem o Palácio do Planalto não se pronuniaram sobre o teor da mensagem. Assim como veiculado pelo Metrópoles este espaço também está aberto a manifestações.

 

 

Com Portal Metrópoles
Foto: Folha press

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1 comentário

Sueli 16 de agosto de 2021 - 19:35h

Somos uma nação unida sempre
Porque não podemos fazer abaixo assinado para os ministros do STF serem substituto de seus cargos
Eles não fazem e nem falam e nem agem como nos brasileiros gostaríamos que fizessem
Porque o cargo deles e de 30anos sentados na cadeira que dizem serem os donos de nossa pátria e fazem o que querem
Mesmo não tendo poderes eles se intrometem em tudo
PORQUE

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