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Bolsonaro não sabe o que fazer para controlar preço de combustíveis e consumidores pagam o pato A crítica à estatal foi feita no mesmo dia em que o ministro de Minas e Energia, pasta a qual a Petrobras é vinculada, foi exonerado

12 de maio de 2022, 09h16 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a política de preços da Petrobras, nessa quarta-feira (11/5). Para o chefe do Executivo, a estatal deveria abaixar a margem de lucro de seus acionistas, “pensando no Brasil”. A fala foi feita no mesmo dia em que o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, foi exonerado.

“A Petrobras está gordíssima, tá obesa! Poderia sim, o seu conselho e diretores reduzir a margem de lucro. A margem de lucro deles é na casa de 30%, já as outras petroleiras estão no máximo em 15%. Petrobras você é Brasil! Ou quem tá aí dentro não pensa no seu país? O povo tá sofrendo bastante com o preço do combustível”, disse o mandatário em entrevista a o Balanço Geral de Maringá (PR).

Ao dizer que “lamenta o que está acontecendo”, Bolsonaro ainda pediu que os dirigentes da estatal agissem com patriotismo: “Eu espero que o patriotismo se faça valer nesse momento, o que está em jogo é o Brasil”, argumentou.

O presidente foi enfático, durante sua live semanal da última quinta-feira (5/5), ao demonstrar sua insatisfação com a política de preços da empresa pública.

Durante a transmissão ao vivo nas redes sociais, o chefe do Executivo disse que é um “crime” e um “estupro” a empresa ter um lucro “abusivo” em períodos de crise. “Faço um apelo: Petrobras, não quebre o Brasil”, disse Bolsonaro, aos gritos.

Depois da contínua escalada, relacionada ao valor dos combustíveis, o mandatário ainda resolveu, nessa quarta-feira (11/5), exonerar o ministo de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Na portaria publicada no Diário Oficial da União, ele o substituiu pelo ex-chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida.

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

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